Nascido na cidade de Ilinois em Chicago em 13 de julho de 1942, Harrison Ford começou sua carreira como ator nos anos 1960 e na década seguinte já estava participando de sucessos na telona. Ford ajudou a escrever a história do cinema desde então e poucos atores coleciona tantos papéis icônicos no cinema. Alguns dos trabalhos do ator se tornaram verdadeiras referências ao longo do tempo e este Momento Rob Gordon serve para lembrar cinco de seus trabalhos mais marcantes:
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#05 John Book (A Testemunha) |
John quem? Eu sei que é exatamente isso que você disse ao ver o início dessa lista, no entanto trata-se do único personagem que valeu ao ator uma indicação ao Oscar. No papel do policial que se esconde em uma comunidade Amish para proteger um menino que testemunhou um crime, Ford consegue inserir nuances que surpreenderam a crítica sob a direção do renomado Peter Weir. O filme foi indicado em outras sete categorias no Oscar (incluindo filme e direção), mas levou para casa somente os prêmios de roteiro original e montagem. Embora seja pouco lembrado, é uma das produções de maior prestígio do ator. Também estão no elenco Kelly McGillis, Lukas Haas, Pati LuPone e Danny Glover.
Todo mundo sabe que a Academia tem preconceito com filmes de ação, mas em 1993, Ford ao lado do diretor Andrew Davis provou que um filme de ação pode ser levado a sério. Foram sete indicações ao Oscar, incluindo melhor filme, mas faltou uma indicação para o ator por viver o doutor Richard Kimble que é acusado de matar a esposa - já que todas as evidências apontam para ele. Começa então sua fuga com intenção de provar a inocência. Esta versão de uma série de TV dos anos 1960 supera todas as expectativas e gera torcida na plateia, especialmente pela destreza com que Ford constrói um personagem acima de qualquer suspeita. A prova de que Ford merecia uma indicação ao Oscar foi a estatueta de ator coadjuvante que Tommy Lee Jones levou para casa por persegui-lo o filme inteiro.
#03 Deckard (Blade Runner)
Fosse para escolher meu filme favorito da lista, este aqui estaria em primeiro lugar, mas como não é sobre isso, o personagem fica em terceiro lugar - muito por conta do filme não ter encontrado seu público na estreia em 1982 e ter ganho reconhecimento somente com o passar do tempo se tornando cult e um clássico da ficção científica. Em Blade Runner, Deckard é um caçador de replicantes que em um clima noir ciberpunk começa a duvidar de sua própria humanidade (além de se apaixonar por uma replicante, a Rachel). Por muito tempo falou-se de uma continuação e ela veio somente em 2017 com Blade Runner2049, filme excepcional que também não encontrou seu público (embora seja um sucesso de crítica).
#02 Han Solo (Star Wars)
Difícil escolher os dois primeiros lugares desta lista, mas acho que a medalha de prata fica bem no pescoço do aventureiro mercenário de charme irresistível Han Solo. O personagem surgiu no filme que iniciou a saga de Star Wars em 1977 pilotando a antológica Millenium Falcon e tendo como amigo fiel o co-piloto wookie Chewbacca. Seu crush pela Princesa Leia rendeu um dos romances mais falados das galáxias e perdurou por outros três filmes até que o personagem recebeu seu desfecho em O Despertar da Força (2015). Vale lembrar que a origem do personagem foi abordada em Solo (2018) em que o personagem é vivido por Alden Ehrenreich, mas não alcançou o sucesso desejado.
#01 Indiana Jones (O próprio)
Apesar de suas duas últimas aventuras não serem tão empolgantes e não honrarem o legado de Henry Jones Junior, o fato é que Indiana Jones é um dos heróis de filmes de ação mais queridos de todos os tempos. O personagem foi concebido por Steven Spielberg em homenagem aos heróis de ação da década e 1930. Lançado em Os Caçadores da Arca Perdida (1981), o personagem conquistou fãs e apareceu em mais duas aventuras lendárias: O Templo da Perdição (1984) e A Última Cruzada (1989). Nelas perdemos o fôlego com o pacato professor que se aventura atrás de relíquias pelo mundo como se tivesse uma dupla personalidade. Em Reino da Caveira de Cristal (2008) e A Relíquia do Destino (2023) a coisa de perde. Fique com a trilogia original e pronto.
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