segunda-feira, 23 de março de 2020

N@ Capa: Joker

Na Capa: Joker pop. 

Para começar os trabalhos oficialmente em 2020, hora de mudar a  capa do blog desde outubro do ano passado! Esta mistura pop art dos icônicos atores que viveram o Coringa no cinema e na TV (desculpa, Jared Leto, mas você acabou ficando de fora por algum motivo subjetivo do artista que bolou isso...). Cesar Romero que viveu o vilão na multicolorida, onomatopéica e antológica série do Batman dos anos 1960 não poderia ficar de fora - e foi só no ano passado que descobri que o ator usava maquiagem em cima do bigode, uma vez que não cogitou retirar sua marca registrada. Jack Nicholson foi o primeiro ator a viver o vilão no cinema (Batman/1989 de Tim Burton) e sempre disse que viver o Coringa não era fácil. Embora seu estilo seja mais satírico, ele marcou época e chegou a aconselhar Heath Ledger para tomar cuidado com o palhaço do crime. O jovem ator australiano gerou polêmica ao ser ao ser o escolhido de Christopher Nolan para encarnar o arquiinimigo do Homem-Morcego em O Cavaleiro das Trevas (2008). Tão logo o filme estreou, público e crítica se renderam ao talento do rapaz que recheou o vilão de complexidade, pena que Heath faleceu antes de receber seu merecido Oscar de Coadjuvante. Anos depois, com toda a crise que os filmes da DC enfrentariam nos cinemas (quem diria, culpa da Marvel e sua mudança de paradigma em fazer filmes de super-heróis?) foi a vez de Joaquin Phoenix encarnar Arthur Fleck, a identidade secreta do vilão concebida por Todd Phillips em Coringa (2019) num filme diferente de tudo que o personagem já apareceu. Num estudo de personagem que reflete muito do mundo em que vivemos hoje,  Phoenix deu show na estética chupada de clássicos de Martin Scorsese. O resultado? Mais de um bilhão de bilheteria mundial, 192 indicações a prêmios (87 ganhos) e muitos deles para a performance ambivalente de Phoenix. Com onze indicações ao Oscar (dois na estante: melhor ator e melhor trilha sonora) o nosso olhar sobre Joker jamais será o mesmo. 

 
Phoenix, Ledger, Jack e Cesar: nada será como antes. 

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