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O Bronze: atrapalhante do FBI. |
3º O Desinformante! (2009)
Damon já havia trabalhado com Steven Soderbergh na série inaugurada com
11 Homens e Um Segredo (2001), mas é nessa comédia baseada em fatos reais (inacreditáveis) que ele tem o momento mais divertido dessa parceria. Na pele do mentiroso compulsivo Mark Whitacre, um executivo em ascenção até denunciar sua empresa por formação de Cartel, ele ajuda o FBI a juntar provas, mas como informante, Mark mostra-se um desastre. Apesar do filme perder o foco, Damon mantém o tom absurdo da narrativa hilariante com quilos a mais e certeiro tom de farsa. Era tudo que o ator precisava para não ser enquadrado como o novo grande astro dos filmes de ação com da série
Identidade Bourne (2002).
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A prata: amante de Liberace. |
2º Behind the Candelabra: Minha Vida com Liberace (2013)
Damon e Soderbergh se juntaram mais uma vez nesse telefilme da HBO onde o ator incorpora o garotão Scott Thorson que tornou-se o amante mais querido de Liberace (Michael Douglas) até mergulhar nas drogas e crises de ciúme. Baseado na autobiografia de Thorson, o filme conta o relacionamento da dupla com direito a situações surreais, como o fato de Scott ser apresentado como filho do amante e ainda ter feito cirurgias plásticas para ficar parecido com o purpurinado pianista. O mais incrível é que naquele tempo dizer o óbvio (que formavam um casal gay) poderia supreender os fãs. Damon dosa, com maestria, o que há de cômico e autodestrutivo nessa união esquisita.
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O Ouro: muy amigo... |
1º O Talentoso Ripley (1999)
Embora
Gênio Indomável (1997) e
O Resgate do Soldado Ryan (1998) exibisse que Hollywood queria direcionar a carreira do rapaz para o estereótipo de bom moço bonitinho, Matt Damon gosta mesmo é de papéis estranhos. Prova disso foi a gana com que abraçou o polêmico Tom Ripley nessa versão de Anthony Minghella para o livro de Patrícia Highsmith. Apesar de utilizar outro verniz na relação de Ripley com Dickie Greenleaf (Jude Law, também excelente), Damon consegue dar conta de um personagem complexo que é capaz de tudo para mudar de vida (mentir, matar, roubar, fingir...), mas que esquece de que quanto mais se apropria da vida de outra pessoa, mais se distância de seus desejos mais íntimos. As polêmicas custaram ao ator sua indicação ao Oscar, mas o Globo de Ouro percebeu que sua atuação é memorável.
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