Somewhere
Não é novidade para ninguém que Sofia Coppola pode se tornar a segunda diretora a levar um Oscar de direção para casa. Veneza já se rendeu ao seu novo filme, agora só falta Hollywood fazer o mesmo. Somewhere possui traços auto-biográficos ao contar a história de uma adolescente e seu relacionamento com seu pai astro de cinema. O filme ainda deve ter indicações nas categorias de filme, roteiro original, ator (Stephen Dorff) e atriz para Elle Fanning!
Biutiful
Outro que fez sucesso em festivais foi Biutiful de Alejandro González Eñarritú. Premiado em Cannes na categoria ator (mais um para coleção de Javier Bardem) o filme é mais um daqueles dramas pesadões que o diretor adora fazer, só que dessa vez ele assina o roteiro da trama de um homem envolvido com negócios ilícitos e problemas familiares. Se a coisa ainda não impressiona imagine até descobrir que ele tem câncer. O filme deve render mais uma indicação para Bardem e mesmo que não concorra ao prêmio principal é aposta certa na categoria filme estrangeiro (já que foi o eleito pelo México para representar o país).
The King's Speech
Se a Academia errou feio no ano passado ao não oscarizar Colin Firth por sua fenomenal atuação em Single Man, nesse ano ela pode reparar essa dívida com sua aclamada atuação em The King's Speech sobre os desafios do Rei George VI para superar a sua gagueira. O filme ainda traz uma forte concorrente no páreo de coadjuvante: Helena Bonhan Carter, que tem suas chances ampliadas depois de ser a única coisa que salva o sucesso Alice no País das Maravilhas do seu marido Tim Burton.
Em meio as estréias fracotas do verão americano desse ano, Get Low acabou virando uma espécie de oásis no deserto com sua trama amalucada sobre um eremita (Robert Duvall) que resolve organizar seu velório em vida para que possa aproveitar a festa. Para essa tarefa curiosa ele conta com a ajuda de um espceialista em funerais (Bill Murray). O filme é desenvolvido a partir de uma lenda urbana do Tennessee e agradou público e crítica com suas tiradas cômicas e sentimentais. O tipo de filme que acaba surpreendendo por sua despretensão.
Splice
Se ano passado duas ficções científicas chegaram aos dez finalistas do Oscar (Avatar e Distrito 9) esse ano o que deve fazer companhia à A Origem é Splice. O fime conta a história de um casal de cientistas (Adrien Brody e Sarah Polley) que misturam genes humanos ao de outros animais e dão origem a um ser híbrido criado em laboratório. Logo se apegam a ele. Logo criam outro... depois percebem que as coisas não são tão fáceis quanto pensam. Boas críticas amparam essa alegoria sobre o complexo de Deus de alguns cientistas. O diretor é o canadense Vincenzo Natali, responsável pelo sucesso nas locadoras: Cubo.
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