sábado, 12 de julho de 2025

Pódio: Kyle MacLachlan

Bronze: o acusado perplexo

3º O Processo (1993) Kyle MacLachlan nasceu em Washington e não seria exagero dizer que se tornou o ator favorito do diretor David Lynch. No entanto, ele fez vários outros trabalhos (incluindo a voz do pai de DivertidaMente/2015 , o patrão de Os Flinstones/1994 e o empresário sacana de Showgirls/1995). Talvez seu trabalho mais elogiado fora do universo de Lynch seja esta personificação de Josef K. nesta segunda versão para o cinema do clássico livro de Franz Kafka. Produzido para a BBC e lançado nos cinemas brasileiros, Kyle consegue encarnar com bastante consistência o tom de paranoia do personagem que é julgado por um crime que ele não faz a mínima ideia do qual seja. 

Prata: o jovem apaixonado.
2º Veludo Azul (1986) Kyle já havia estreado no cinema pelas mãos de David Lynch na mal fadada primeira versão de Duna/1984 para o cinema. Depois de viver o protagonista Paul Atreides naquele fiasco, Lynch o escalou para viver  o mocinho de bom coração Jeffrey Beaumont, que retorna para a cidade natal após o infarto do pai e se apaixona pela angelical Sandy Williams (Laura Dern) - com quem vive um romance comportado até... que se envolvem numa investigação sobre uma orelha humana! Ele acaba conhecendo a cantora Sandy Williams (Isabella Rossellini) e vive um triângulo amoroso entre a colisão de dois mundos: do american way of life e da sordidez (ou seriam apenas dois lados de um mesmo mundo?).

Ouro: o detetive instigado. 
1º Twin Peaks (1990-1991) Não tem jeito, falou de Kyle MacLachlan as pessoas lembram dele na pele do detetive do FBI Dale Cooper. Enviado para a pacata cidade do título para investigar a morte misteriosa da jovem Laura Palmer, o personagem se depara com um emaranhado de personagens esquisitos, subtramas bizarras e mistérios. Aos poucos o personagem começou a ter seus próprios mistérios que culminaram no último episódio da cultuada série. Kyle repetiria o personagem em outras produções futuramente, como no filme Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992) e no retorno surpresa do seriado em 2017 (que inseriu ainda mais camadas no universo idealizado pela mente surrealista de Lynch). 

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