Tom Tykwer |
Tom Tykwer nasceu na cidade de Wuppertal em 1965, localizada na então Alemanha Ocidental. Tom desenvolveu gosto pelo cinema desde pequeno, começando a fazer filmes em super 8 quando tinha apenas onze anos de idade. Antes de tornar-se cineasta mudou-se para Berlim e trabalhou como projetista até organizar a programação de filmes de arte para a sala Moviemento, o que o tornou conhecido de vários cineastas. Em 1990 lançou seu primeiro curta-metragem profissional e se destacou entre os jovens cineastas alemães, ajudando a colocar o cinema de seu país entre os mais interessantes do mundo. Tykwer ficou famoso mundialmente em 1998 e, desde então, mostra-se um diretor (além de roteirista, produtor e compositor) que sempre vale a pena prestar atenção. O Pódio destaca minhas três obras favoritas do ambicioso cineasta:
3º Corra, Lola, Corra (1998)
O sucesso só encontrou Tykwer dez anos depois que começou os seus trabalhos. O motivo da consagração foi a narração vertiginosa que acompanha a heroína de cabelos vermelhos para salvar a vida do namorado. Com música eletrônica e uso de animações, você não precisa nem se preocupar se a personagem falhar, afinal, o filme começa a história novamente se algo der errado (como se fosse um game). Aclamado no Festival de Veneza o filme foi premiado em Sundance e indicado ao BAFTA de filme estrangeiro.
Um dos grandes méritos do cinema de Tykwer é nunca investir na repetição, foi assim que ele surgiu todo diferente com uma história de amor pouco convencional entre um casal maduro (Sophie Rois e Devid Striesow) que se interessa pela mesma pessoa, no caso o simpático Simon (Sabastian Schipper). Sem se esquivar dos dilemas (e polêmicas) de um relacionamento a três, Tykwer realiza um filme que nunca cai na vulgaridade ou apelação, investindo nas sutilezas do encontro de três pessoas que se complementam. Com uma fluência narrativa impressionante, o filme é uma das melhores obras sobre relacionamentos que já assisti.
O inglês Ben Whishaw é o ator favorito de Tom Tykwer - e basta ver Perfume para saber o motivo. Baseado no livro de Patrick Süskind, o filme conta a história de Jean-Baptiste (Whishaw) que já é concebido sendo rejeitado e cresce sem que seu corpo tenha qualquer odor. Ao crescer e conhecer um boticário, ele cria a obsessão de criar o melhor cheiro de todos - o problema é que para isso ele precisa assassinar mulheres e extrair as essências de suas vítimas. Uma fantasia estranha que rende calafrios, sobretudo pelas atuações e a produção tão exuberante quanto ambiciosa. Em breve será reconhecido como um clássico moderno!
Nenhum comentário:
Postar um comentário