Bronze: a chefe tarada. |
3º Quero Matar Meu Chefe (2011)
Depois de viver tantos papéis de moças comportadas, Jennifer quis provar que daria conta de uma mulher mais pervertida em seu currículo. Na pele da dentista Julia Harris ela provoca risadas por ser o contrário de tudo a que estamos acostumados a ver Jennifer interpretar. A doutora que assedia o funcionário descaradamente (arquitetando planos sexuais mirabolantes) funcionou tão bem que esteve presente na recente sequência desse besteirol de elenco essencialmente masculino. Jennifer nunca apareceu tão sexy numa tela de cinema.
Prata: a mulher insatisfeita. |
2º Por um Sentido na Vida (2002)
Numa época em que todos os seus colegas do seriado Friends procuravam um lugar ao sol de Hollywood, Jennifer aceitou viver a personagem insatisfeita do longa de Miguel Arteta. A caixa de supermercado que trai o marido com um rapaz mais novo, foi visto por alguns como uma releitura de Madame Bovary para o século XXI e rendeu elogios para a atriz (que chegou a ser uma das pré-candidatas ao Oscar). A indicação não veio, mas Aniston aprendeu que sempre que quisesse fugir dos personagens cômicos, o cinema independente seria um porto seguro.
Ouro: a dolorida. |
1º Cake (2014)
Aos 45 anos, Jennifer quis provar que era uma atriz madura, capaz de lidar com personagens complicadas. Para isso, perdeu o glamour em uma personagem marcada por cicatrizes e dores. As tragédias pessoais de Claire lhe proporcionam um olhar bastante cáustico sobre a a vida (e contamina sua relação com a terapeuta, com o ex-marido, com os amigos, com a empregada...). Aniston capricha nos dramas da personagem, mas não perde a oportunidade de provar que seu timing cômico faz a diferença em uma personagem difícil. Indicada ao Globo de Ouro e ao SAG pela atuação, só faltou o Oscar reconhecer seu trabalho.
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