Bronze: o parceiro sensato. |
Admito que eu ainda estava desconfiado de Robert Pattinson quando assisti a este filme sobre o lendário explorador Percy Fawcett (vivido por Charlie Hunnan) que acreditava estar prestes a descobrir a lendária Eldorado na Amazônia nos anos 1920. Embora o filme de James Gray nem tenha arranhado o sucesso que esperava, o filme deu para o ator inglês um papel em que demonsteou que estava maduro para encarar desafios mais adultos em seu currículo. Na pele do sensato Henry Costin, o ator consegue ser um companheiro de aventuras bastante confiável numa perigosa jornada em um trabalho discreto na medida certa.
Prata: o comparsa abandonado. |
Sabe aquele filme que você pensa que um ator topou apenas para ficar feio? Agora imagine quando o ator faz isso e você realmente pensa: "Caramba, ele é bom"! Foi exatamente o que aconteceu quando vi Pattinson neste filme do australiano David Michôd. Num mundo em colapso, um homem (Guy Pearce) deseja vingança a um grupo de bandidos que cruzaram o seu caminho e... ironicamente um deles é deixado para trás na mira deste homem com sede de revanche. Este esquecido pelos comparsas é Rey, um jovem bastante peculiar... e que se torna um inusitado parceiro para o protagonista. Pattinson está ótimo em cena e não se surpreenda se ele fizer você chorar.
Ouro: o ladrão perdido. |
Depois de uma sucessão de papéis que ajudaram a deixar o vampiro de Crepúsculo (2008) para trás, a cereja do bolo na carreira de Pattinson foi este drama criminal dos irmãos Safdie. Pattinson concorreu em 16 prêmios pela atuação como um ladrão que se envolve numa espiral de acontecimentos que lhe foge ao controle. Nesta longa jornada noite adentro as coisas sempre se complicam para o protagonista no que parece um verdadeiro desafio para o ator - que se sai muito bem nas surpresas que o roteiro lhe reserva. Nervosamente cru, o filme lhe rendeu um trabalho exemplar, que até o levou a concorrer ao título de melhor ator no blog em 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário