Bronze: a mulher antenada. |
Nascida em Detroit em 1932, a atriz começou a carreira nos anos 1950 com o nome de Ellen McRae até atuar no cinema nos anos 1970, momento em que mudou seu nome artístico para Ellen Burstyn. Ellen logo ficou conhecida como uma das atrizes mais versáteis de sua geração, colecionando sete indicações ao Oscar ao longo da carreira. Uma delas veio por conta de sua divertida atuação como Doris, mulher casada que encontra seu amante uma vez por ano. Ao longo do filme, Ellen dá conta de várias mudanças de sua personagem, num verdadeiro histórico das mulheres no século XX: dona de casa, platinada, mãe, hippie... ela vive tudo ao seu tempo.
Prata: a forte viúva. |
Tinha cinco anos que o cinema havia descoberto a atriz quando ela levou para casa o Oscar por este filme de Martin Scorsese. Alice teve que amadurecer ao lado do marido grosseirão e ao se tornar viúva faz o que poderia ser um momento de dor se tornar um verdadeiro recomeço. Bem humorada, Ellen carrega o filme nas costas na difícil tarefa de tornar interessante uma mulher comum. Depois de ser indicada ao Oscar como coadjuvante por A Última Sessão de Cinema (1970) e pela famigerada mãe de O Exorcista (1972), a atriz se via com poucas chances e nem apareceu na cerimonia do Oscar ao ser indicada na categoria de atriz principal.
Ouro: a mãe viciada. |
Depois de sua indicação ao Oscar por Ressurreição/1980, Ellen continuou na ativa em vários filmes para o cinema e TV, mas nenhum deles explorava plenamente seu talento. Quando Darren Aronofsky lhe ofereceu o papel principal de Réquiem a atriz ficou um tanto assustada e perguntou: "você quer mesmo me ver fazer isso?". Na pele de uma senhora viciada em anfetaminas, Ellen está arrasadora em uma das atuações mais impressionantes da história do cinema - o que lhe valeu vários prêmios e indicações, incluindo uma indicação ao Oscar que deveria ter se convertido em mais um prêmio em sua estante. Simplesmente inesquecível!
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