Bronze: mutante de respeito! |
3º X-Men (2000)
Ian McKellen tornou-se um ídolo dos geeks mundiais quando a maioria dos atores está se aposentando. Ele já tinha 60 anos quando Brian Singer o convidou para vestir o capacete do Senhor do Magnetismo na franquia X-Men. Lembro que muita gente comentou que o achava velho demais para encarnar Magneto, mas bastou o ator apresentar toda a ambiguidade do personagem (uma versão radical do pacato Professor Xavier ou um vilão terrorista) para toda a desconfiança se dissipar. Singer já havia trabalhado com Ian em O Aprendiz (1998) e sabia que a fama mundial do ator estava só começando. Não satisfeito o ator conseguiu destaque em outra franquia de sucesso vivendo Galdalf em O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001), papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar na categoria de ator coadjuvante.
Prata: cineasta de respeito! |
2º Deuses e Monstros (1998)
É difícil acreditar que um ator tão espetacular tenha apenas uma indicação ao Oscar de melhor ator e que ainda perdeu a estatueta para Roberto Benini! McKellen era o favorito na categoria quando encarnou James Whale, mestre do horror do cinema nos anos 1930. Foi Whale que moldou Frankenstein em sua imagem clássica no cinema. O filme narra quando Whale volta para a casa em 1957 para se recuperar de um AVC com a companhia de sua governanta mal humorada (Lynn Redgrave), um jardineiro com pinta de galã (Brendan Fraser) e seus fantasmas do passado (especialmente do período em que serviu na Guerra da Coréia). McKellen está magistral na pele do personagem, mas perdeu o Oscar por doses de preconceito da Academia, já que Ian é declaradamente gay, assim como Whale.
Ouro: roteiro de respeito! |
1º Ricardo III (1995)
McKellen é ator desde a década de 1960, sendo glorificado no teatro londrino. Ironicamente foi quando ele levou para as telas a sua versão moderna do shakesperiano Ricardo III que o cinema viu sua força. Ambientado na década de 1930, onde Ricardo é apresentado em meio a uma guerra civil que será manipulada para que chegue ao poder. Com narrativa forte (e referências que remetem à ascenção nazi-fascista vivida pela Europa no período) e atuação explosiva de Ian (que várias vezes conversa com a câmera), o ator mostrou que a aposentadoria estava cada vez mais distante. Embora desconhecido pelo grande público (que o considera um tanto árduo) foi este filme que criou uma nova era na carreira de Sir Ian McKellen (e precisa dizer que foi aqui que o ator se tornou um dos meus favoritos de todos os tempos?).
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