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Bronze: o amigo conselheiro. |
3º Looking (2014-2015) Nascido na Austrália em 1971, Murray Bartlett alcançou o reconhecimento com seus papéis em séries de televisão. O resultado na terra natal carimbaram seu passaporte para convites para atuar nos EUA e as oportunidades que surgiram com a aparência de galã não impediram que ele saísse do armário e fizesse disso parte da identidade de seu trabalho. Em tempos de cobrança de representatividade LGBTQIA+ o ator ganhou destaque nesta série da HBO em que vive Dom, um garçom na faixa dos quarenta anos que sente que a vida está um tanto estagnada - o que não impede que seja um tanto paternal com seus amigos. A série ousada durou duas temporadas e rendeu um filme, tudo produzido pela HBO.
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Prata: o namorado calejado.
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2º Crônicas de São Francisco (2019) Bartlett foi responsável por encarnar um personagem gay antológico na história da televisão americana. Ele foi o terceiro ator a interpretar Michael Tolliver na série baseada na obra de Armistead Maupin. Lançada inicialmente em 1993, a série teve temporada recente produzida pela Netflix em que Michael aparece mais maduro e calejado pelas mudanças que vivenciou. Após ter sobrevivido à desilusões amorosas e ao advento da AIDS, aqui ele tem alguns conflitos ao se relacionar com um rapaz algumas décadas mais jovem e que, por vezes, revisita algumas situações vivenciadas pelo personagem em outras temporadas. Um trabalho notável.
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Ouro: o gerente esforçado. |
1º The White Lotus (2021) Embora já tenha declarado que considera que atores possam ser escalados para todo tipo de papel, desde que gays e héteros tenham chances igualitárias na indústria (o que sabe ser algo bem distante da realidade), o australiano ganhou outro papel gay marcante em sua carreira. Na pele do gerente Armond que administra (suando frio) o luxuoso hotel no Havaí, sua homossexualidade é só um detalhe perante as desventuras do personagem. Perseguido por um hóspede milionário insuportável, o ator sempre chama atenção quando está em cena e fez muita gente ficar chocada no último episódio (seja pela cena escatológica que realiza ou pelo maior SPOILER da temporada). Com tantos sucessos na telinha, só falta o cinema reconhecer o seu talento.
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