domingo, 27 de abril de 2014

N@CAPA: Noé

Russel Crowe contempla o dilúvio do filme de Aronofsky. 

A Capa do mês de abril foi do novo filme de Darren Aronofsky,  Noé, que era um dos filmes mais esperados do ano e, desde sua produção, sabia-se que geraria polêmicas pela abordagem do personagem bíblico. Apesar da crítica mundial ter se dividido nas opiniões sobre o filme - e o público (ainda) se surpreender com o cinema de Aronofsky, o filme que custou 125 milhões (o orçamento mais inchado do diretor) já arrecadou quase isso somente nos cinemas americanos. Sem se contentar em fazer um filme religioso, o diretor criou um filme que fala muito sobre problemas do nosso tempo - a exploração dos recursos naturais, a religiosidade cega, o individualismo exacerbado - e traz belas cenas pesadelescas orquestradas pelo cineasta (afinal, essa é sua especialidade). O filme aborda as temática favorita do diretor (a sensação de viver no limite) e decola quando aborda o lado mais sombrio dos personagens. Vale lembrar que foi por conta do projeto que Darren abandonou a produção de Wolverine 2 (que faria em favor ao amigo Hugh Jackman) e que jamais o filme seria possível sem o sucesso de Cisne Negro (que arrecadou mais de 200 milhões pelo mundo, tendo custado somente 13 milhões). Ainda assim, o filme teve vários problemas para chegar ao corte final, mas entre corta daqui e retira dali o filme chegou aos cinemas envolto de grandes expectativas (e as polêmicas só ajudaram na publicidade). 

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