quarta-feira, 17 de maio de 2017

FESTIVAL DE CANNES 2017

Festival de Cannes 2017: ainda o mais influente do mundo. 

O Festival de Cannes deste ano antes mesmo de começar já precisava lidar com o fato de ter escolhido dois filmes produzidos pela Netflix em sua lista de concorrentes à Palma de Ouro. Okja e The Meyorowitz Stories levantaram debates antes mesmo de serem exibidos. Toda a polêmica vem da ideia de que é um sacrilégio que um filme que ganhe o prêmio do festival de cinema mais influente do mundo não seja exibido em uma telona. Polêmicas à parte, só penso no bando de produtores procurados pelos respectivos cineastas e toda sorte (ou azar) de coisas que os autores ouviram antes de ser rejeitados sistematicamente. Se querem reclamar, deveriam reclamar com estes produtores de cinema que não acreditaram nos projetos que estão num renomado festival - não com a Netflix que bancou os dois filmes dando total liberdade criativa, respectivamente  a Bongo Joon- Ho e Noah Baumbach. Enfim, além destes, Cannes ainda tem muito mais: os aguardados filmes de Sofia Coppola, Lynne Hamsey, Yorgos Lanthimos, Todd Haynes, do sempre premiado Michael Haneke e de  Michel Hazanavicius, doido para ressuscitar a carreira. No dia 28 de maio serão divulgados os escolhidos pelo júri presidido por Pedro Almodóvar - e que ainda conta com Jessica Chastain e Will Smith. A seguir os concorrentes ao prêmio 

"Loveless" de Andrey Zvyagintsev
 "Good Time" de Benny Safdie e Josh Safdie
 "You were never really Here" de Lynne Ramsay
"L'Amant double" de François Ozon
 "Jupiter's Moon" de Kornél Mandruczo
 "A gentle creature" de Sergei Loznitsa
 "The Killing of a sacred deer" de Yorgos Lanthimos
 "Radiance" de Naomi Kawase
 "Le jour d'après" de Hong Sangsoo
 "Le Redoutable" de Michel Hazanavicius
 "Wonderstruck" de Todd Haynes
 "Happy end" de Michael Haneke
 "Rodin" de Jacques Doillon
 "O estranho que nós amamos" de Sofia Coppola
 "120 battements par minute" de Robin Campillo
 "Okja" de Bong Joon-Ho
 "In the Fade" de Fatih Akin
"The Meyerowitz stories" de Noah Baumbach

Okja e Meyerowitz da Netflix: polêmicas antes do Festival. 

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