Como ainda me culpo por não ter feito uma semana especial de filmes que já levaram a Palma de Ouro do Festival de Cannes para casa, resolvi fazer uma listinha de dez filmes contemplados que já apareceram aqui no blog. Essa deve ter sido a lista mais difícil que eu já fiz - e antes que me joguem pedras, devo dizer que do quinto lugar em diante, havia praticamente um empate (já que todos estão entre os meus filmes favoritos) e tive que usar critérios milimetricamente subjetivos para determinar a colocação de cada um. Assim como muitos outros filmes, gosto de todos eles de uma forma bastante particular:
Neste musical deprimente não basta a Björk estar perdendo a visão, ela precisa sofrer muito mais e comer o pão que o diretor dinamarquês amassou...
Quando ganhou o prêmio em Cannes em sua estreia, Soderbergh brincou de que dali em diante tudo iria por água abaixo. Ele acertou - e só conseguiu reerguer a carreira em 1998!
Cannes adora os filmes do diretor irlandês, mas foi com este drama sobre o labirinto burocrático dos direitos trabalhistas que o diretor conquistou a Palma pela segunda vez.
O Festival também adora Haneke e foi em Cannes que o doloroso Amor começou sua carreira bem sucedida e se tornou o filme mais emocional do cineasta (levando o Oscar de filme estrangeiro em no ano seguinte).
Pouca gente imaginava que QT em seu segundo filme ganharia o maior festival de cinema do mundo - e Quentin aprimorou ainda mais sua narrativa ao longo de tempo depois desta colagem sobre gangsters.
O filme é construído a partir das memórias de um homem que lida com a morte do irmão - e segue uma narrativa solene, poética e cheia de simbologias (que o próprio diretor jamais conseguiu repetir).
Clássico total, o filme sobre a a saga de Ada (Holly Hunter) num casamento infeliz nos cafundós da Nova Zelândia se tornou o primeiro (e único) filme dirigido por uma mulher a ganhar a Palma de Ouro.
É o meu favorito deste dramaturgo e coreógrafo que também fez bonito como diretor de cinema. O musical é um mergulho irresistível na personalidade de Fosse (e mais moderno que La La Land/2016).
Mesclando ficção e realidade, este filme francês surpreende pela forma como retrata, sem firulas, o cotidiano dentro de uma escola de periferia francesa.
O diretor tem várias obras primas no currículo, mas a última delas é esta biografia do pianista Wladyslaw Szpilman que sobreviveu aos horrores do holocausto - assim como o próprio Polanski. O resultado é devastador.
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