Pulp Fiction e a cultura pop!
A Capa do mês de agosto foi em homenagem ao clássico de Quentin Tarantino: Pulp Fiction. Em março o filme completou vinte anos que estreou no Brasil - no Festival de Cannes desse ano o filme recebeu até uma exibição especial - onde Tarantino debochou de quem nunca viu o filme. O segundo filme do cineasta redefiniu o gênero "filme de gangster", dando-lhe tintas menos sisudas e mais irônicas, espertas e banhadas de cultura pop (e ela retribui com paródias dos clássicos personagens de John Travolta e Samuel L. Jackson, seja com Groot e Rocket, o duo Daft Punk, O Gordo e o Magro, Dr. Who ou até Pink e Cérebro). A narrativa fragmentada onde os personagens se cruzam, constrói uma linguagem pós-moderna que tornou-se mais comum em Hollywood. Além disso, o filme rompeu as fronteiras entre o mainstream e o chamado mundo dos filmes alternativos, borrando as fronteiras que separavam um e outro ao final do século XXI. Prova disso é que a Miramax nunca foi a mesma, assim como as trilhas sonoras (quem não lembra de Misirlou ou Girl, You'll be a woman Soon entre as mais tocadas nas rádios?) e quanto aos filmes independentes nem se fale! Tarantino quebrou padrões, misturou tendências e liquidificou referências culturais variadas na obra que lhe valeu inúmeros prêmios, incluindo a Palma de Ouro em Cannes e o seu primeiro Oscar de roteiro original. Os críticos diriam que sem Pulp Fiction não existiria Danny Boyle ou Guy Ritchie e toda uma série de diretores que surgiram após seu sucesso. Pulp Fiction é mais do que um clássico, tornou-se um verdadeiro marco referencial da história de Hollywood.
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