Considero estranho o que acontece com o Independent Spirit Awards, um dos principais prêmios do cinema independente dos Estados Unidos. Enquanto as premiações buscam maior alcance de popularidade, a premiação parece tornar cada vez mais complicada a tarefa de assisti-lo. O que já foi televisionado por tvs de assinatura, depois já foi até transmitido pelo Youtube e tinha o charme de ser exibido um dia antes da noite do Oscar, agora fica restrito à uma exibição quase impossível de assistir. Uma pena, já que o prêmio serve para promover filmes, em sua maioria com problemas de distribuição, marketing e visibilidade para o grande público (o engraçado é que em busca de popularidade, o Spirit incorporou também prêmios para produções televisivas de linguagem indie e orçamentos modestos no último ano). Talvez as vezes em que seus ganhadores coincidiram com o Oscar renderam uma reavaliação da forma como tudo acontecia... mas quem sai perdendo é o público que não tem acesso à premiação. Sobre o peso para o Oscar, três nomes podem ser afetados positivamente na temporada, a grande vencedora Maggie Gyllenhaal, Troy Kotsur e o hit japonês Drive my Car, todos com visibilidades ampliadas nesta reta final da temporada de ouro. Vale a pena ficar atento aos premiados (e demais indicados) enquanto cinéfilo.
CINEMA
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