Jessica Chastain (Os Olhos de Tammy Faye) A vitória no SAG e no Critic's Choice deixou claro que rumo ao Oscar é o nome de Jessica Chastain que ganhou favoritismo na corrida de melhor atriz. A atriz de 44 anos nascida em Sacramento na Califórnia já foi indicada ao prêmio de coadjuvante por Histórias Cruzadas (2011) e melhor atriz por A Hora Mais Escura (2012). Na última década, ela se tornou uma das atrizes mais respeitadas de Hollywood e falta mesmo um Oscar para celebrar sua carreira. Vivendo a líder religiosa Tammy Faye que constrói um verdadeiro império gospel, desaba e tenta se reerguer, (apesar da pesada maquiagem) o trabalho de Jessica realmente impressiona.
Kristen Stewart (Spencer) Bastou o filme de Pablo Larraín ser exibido no Festival de Veneza para que a atriz fosse considerada a favorita ao Oscar deste ano. Passado o tempo e a recepção fria que o filme recebeu nas bilheterias, o favoritismo diminuiu e até sua indicação se tornou incerta. Quando sua estilizada interpretação para a Princesa Diana apareceu entre as indicações a pergunta que ficou foi: será que ela ainda tem chances de levar? Kristen já deu entrevistas dizendo que não se importa muito com a premiação, mas o fato é que sua primeira indicação ao maior prêmio do cinema americano diminuiu parte da implicância que muitos ainda possuem com a estrela de Crepúsculo.
Nicole Kidman (Apresentando os Ricardos) Quando o Globo de Ouro anunciou Nicole como a melhor atriz dramática, acreditou-se que a atriz era a favorita na corrida ao Oscar. No decorrer da temporada, ela acabou perdendo espaço por sua interpretação da icônica Lucille Ball seja na série I Love Lucy ou nos bastidores do programa (com seu tumultuado casamento com Desi Arnaz). O filme de Aaron Sorkin tem seus problemas em retratar a genialidade da personagem, mas conta com um trabalho inspirado de Nicole. Esta é sua quinta indicação ao Oscar, ela já tem uma estatueta por seu trabalho em As Horas (2022) em que interpretava outro personagem real, a escritora Virginia Woolf.
Olivia Colman (A Filha Perdida) se tornou uma das queridinhas da Academia nos últimos anos. Colecionando trabalhos marcantes, a oscarizada como melhor atriz por A Favorita (2018) emplaca sua terceira indicação ao prêmio (ano passado concorreu como coadjuvante por Meu Pai). Agora ela protagoniza o filme de estreia de Maggie Gyllenhaal na direção e alcança a atuação mais complexa entre as indicadas. Na pele da professora universitária, Leda, ela entra em uma espécie de crise existencial após uma criança se perder na praia em que passa férias. Um trabalho tão complicado quanto aclamado e que pode surpreender mais uma vez nos votos da academia.
Penélope Cruz (Mães Paralelas) considerada a melhor atriz do Festival de Veneza no ano passado, a espanhola adiciona mais uma atuação premiada à sua parceria com o cineasta Pedro Almodóvar. Penélope interpreta Janis, fotógrafa que lida com a maternidade pela primeira vez enquanto tenta desbravar o passado de sua família no sombrio passado da Espanha. Tirando de letra os dilemas morais de sua personagem, a atriz confirma seu apelo junto à Academia, que já lhe rendeu o Oscar de coadjuvante por Vicky Christina Barcelona (2008) além da indicação de coadjuvante por Nine (2009) e melhor atriz por Volver (2005), também assinado por Pedro Almodóvar.
A ESQUECIDA: Lady Gaga (Casa Gucci) Indicada a todos os grandes prêmios de atuação da temporada (Globo de Ouro, BAFTA, Critics Choice, SAG...) muita gente não acreditou quando viu Lady Gaga fora do Oscar deste ano (particularmente acho que ela está melhor do que em Nasce uma Estrela/2018 que lhe rendeu sua primeira indicação na categoria). De qualquer forma, seu trabalho como a controversa Patrizia Regiani consolida de vez a cantora como uma atriz a ser notada em seus trabalhos no cinema. Ao dar vida e carisma à uma mulher ambiciosa que trama a morte de seu ex-marido, a ideia é que novas chances de indicação chegarão em breve. A atriz já tem um Oscar na estante, pela canção original (Shallow) de seu filme anterior.
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