Bronze: a mulher oprimida |
3º The Handmaid's Tale (2017-)
Este Pódio foi o mais difícil da minha vida! Como foi difícil organizar as minhas atuações favoritas da Elisabeth Moss na televisão (a do cinema vai rolar também em breve). Handmaid's Tale é um programa contundente e tornou a atriz ainda mais conhecida na pele de June Osborne que padece num mundo totalitário (que parece o futuro dos tempos sombrios que vivemos atualmente) em que governo e religião se misturam. Se contar mais estraga. A série está prestes a ter sua quarta temporada e a forte atuação de Moss é brilhante, mesmo que a série tenha perdido fôlego no ano passado.
Prata: a secretária de futuro |
Que delícia foi acompanhar a história de Peggy Olson nesta série da AMC (que ganhou o mundo pela HBO). Ambientada nos anos 1960 (com figurinos impecáveis, muita bebida destilada no trabalho e cigarros por toda parte) vimos sua personagem começar como ingênua secretária e crescer ao longo das temporadas. Crescer não apenas na empresa, mas como pessoa, se tornando discípula do famigerado Don Draper (Jon Hamm) e, por vezes, até sua rival. Moss apresentou uma trabalho fascinante nas transições da personagem e deixou claro que era uma atriz com muitos recursos e, se fosse coadjuvante, roubaria a cena.
Ouro: a detetive obstinada |
Não sei explicar muito bem o motivo, mas a atuação de Elisabeth Moss que mais me deixa intrigado é neste trabalho independente da diretora Jane Campion para a televisão. Na pele da detetive Robin Griffin, encarregada de solucionar o sumiço de uma menina de doze anos em uma cidade nos cafundós da Nova Zelândia, sua atuação é sublime em introspecção e minúcias. Aos poucos o caso cede lugar para a história de Robin e estas duas camadas se misturam de forma irresistível. Pelo papel, Moss ganhou seu primeiro Globo de Ouro. A minissérie deu tão certo quem em 2017 ela recebeu uma continuação chamada Top of The Lake: China Girl igualmente elogiada.
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