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Bronze: a mulher amarga
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3º A Outra Face da Raiva (2005) Foi por causa de Joan que acabei assistindo a esta comédia despretensiosa e confesso que não me arrependi, a atriz está ótima como a mulher traída que odeia o ex-marido (com razão), mas que adquire o efeito colateral de ter fel correndo pelas veias. A coisa muda um tanto de figura quando um novo pretendente cruza seu caminho e ela finalmente parece mudar um pouco o tom amargo com que olha a vida. Joan não foi lembrada nas premiações pelo papel, mas bem que poderia (e sua química com Kevin Costner é outro ponto positivo). Acho que este foi o último papel de destaque da atriz que, desde então, ficou restrita a pequenas participações.
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Prata: a mulher colorida |
2º A Vida em Preto e Branco (1998) Muita gente achou que Joan seria lembrada no Oscar pelo seu excelente trabalho como a dona de casa que padece da doença de ficar colorida. Calma, eu explico. Na fantasia criada por Gary Ross, um casal de adolescentes é transportado para um programa de TV das antigas e acabam provocando mudanças na sociedade conservadora retratada ali. O que era preto e branco fica colorido e gera uma série de conflitos entre os personagens. Joan Allen interpreta a mãe do casal e capricha nos trejeitos dos programas clássicos americanos. Aos poucos sua personagem descobre que a vida pode ser diferente para além dos tons cinzentos, o que é só um dos pontos que fazem deste um ótimo filme.
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Ouro: a esposa difamada |
1º As Bruxas de Salém (1996) Quando assisti ao filme, eu fiquei pasmo que ao lado de Daniel Day Lewis e Winona Rider estar aquela atriz que eu desconhecia que roubava a cena toda vez que aparecia gigante na telona. Era Joan Allen, atriz forjada no teatro e que ali ganhava de vez destaque no cinema. Nascida em Illinois em 1956, Joan recebia aqui sua segunda indicação ao Oscar de coadjuvante (a primeira foi por Nixon/1995 lançado no ano anterior). Na pele de Elizabeth Proctor, ela comove na pele da mulher acusada de bruxaria pela amante do esposo e que se torna alvo de uma terrível difamação. Sabe aqueles trabalhos que entram para história do cinema? Pois este é um deles. A atriz ainda concorreu ao Oscar mais uma vez por
A Conspiração (2000) que lhe rendeu sua primeira indicação como atriz principal.
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