Quase que coloquei o Lynchiano Swimming Pool/2003 de François Ozon em terceiro, mas achei melhor lembar de um dos momentos mais interessantes da atriz que é pouco lembrado. Nesse incompreendido filme de Woody Allen, Charlotte é Dorrie Bates a atriz musa de um cineasta em crise (para completar até o relacionamento entre os dois está em crise). Dorrie é uma das personagens mais interessantes de Allen e, talvez, a mais sombria em seu flerte constante com o abismo. Na melhor cena da personagem ela cria diversas formas de fazer a mesma cena (com cada vez mais densidade). Uma atuação genial que merece ser lembrada.
Prata: fetiche. |
Charlotte já atuava no cinema desde 1965 quando filmou este ousado filme italiano de Liliana Cavani. Ela é Lucia, uma sobrevivente do Holocausto que, treze anos depois de viver num campo de concentração, encontra-se com o oficinal nazista que a torturou - a fez mergulhar numa intensa relação de sadomasoquismo. O filme se tornou uma espécie de cult fetichista que chegou a inspirar o clipe "Justify my Love" de Madonna em 1990. Belíssima aos 28 anos, a atriz foi considerada um símbolo sexual na época, coisa que sempre tentou se afastar nos seus papéis seguintes para fugir do estigma "modelo que virou atriz".
Ouro: magnífica. |
3º Sob a Areia (2000)
A atriz precisou desse drama poderoso de François Ozon para ser lembrada como uma grande atriz. No filme ela interpreta Marie Drillon, professora de literatura que vive há 25 anos um feliz casamento com Jean Drillon. Porém, ao passarem férias de verão numa praia ao sul da França, Jean deixa a esposa tomando Sol enquanto vai mergulhar e... desaparece. A partir daí a personagem se rende às indagações do destino incerto de seu esposo, sem encontrar corpo ela imagina se ele a teria deixado, ou se afogado ou cometido suicídio. Reavaliando uma vida que parecia tão confortável, Charlotte está magnífica em cada cena.
A atriz precisou desse drama poderoso de François Ozon para ser lembrada como uma grande atriz. No filme ela interpreta Marie Drillon, professora de literatura que vive há 25 anos um feliz casamento com Jean Drillon. Porém, ao passarem férias de verão numa praia ao sul da França, Jean deixa a esposa tomando Sol enquanto vai mergulhar e... desaparece. A partir daí a personagem se rende às indagações do destino incerto de seu esposo, sem encontrar corpo ela imagina se ele a teria deixado, ou se afogado ou cometido suicídio. Reavaliando uma vida que parecia tão confortável, Charlotte está magnífica em cada cena.
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