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Bronze: a esposa devotada. |
3º Um Limite Entre Nós (2016) Viola Davis ganhou sua primeira estatueta no Oscar por seu trabalho neste filme dirigido e estrelado por Denzel Washington. Ela vive a esposa de um trabalhador da década de 1950 que entra em conflitos com ela na condução da família. Viola e Denzel repetem aqui os papéis que os premiaram no teatro e enquanto ele faz uma performance mais teatral, ela opta por um caminho mais comedido e emocional. Ambos foram indicados ao Oscar e o filme também entrou no páreo de melhor filme e roteiro (adaptado pelo próprio autor da peça, August Wilson). Embora tenha minhas ressalvas com o tom impresso pelo diretor, é indiscutível que Viola está magnífica.
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Prata: a empregada antirracista. |
2º Histórias Cruzadas (2008) Viola diz se arrepender de ter feito este papel por conta da narrativa com que os afro-americanos são representados como subalternos e dependentes de um salvador branco. Compreendo as críticas da atriz, mas isso não impede que possamos desfrutar de um trabalho emocionante da intérprete como Aibileen Clark na época da luta pelos direitos civis. Aqui a personagem tem a oportunidade de dizer tudo que tem vontade à agora crescida menina da qual era babá - e que agora se tornou jornalista (eu ainda acho que foi Aibileen que salvou a garota de ser uma racista cretina). Viola brilha à frente de um elenco estelar e nos emociona ao nos fazer pensar como o racismo é realmente uma nojeira. A atriz recebeu aqui sua primeira indicação ao Oscar de melhor atriz e quase o levou para casa.
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Ouro: a mamãe rouba-cena. |
1º Dúvida (2008) A atriz só precisou de oito minutos em cena para chamar atenção do mundo inteiro no papel de Srª Miller, a mãe do aluno que é suspeita de ser vítima de abuso neste filme de John Patrick Shanley. Seu diálogo com a freira vivida por Meryl Streep rompe paradigmas e deixa não apenas a freira boquiaberta como o público também. Virando do avesso a proposta do filme, temos a impressão que ela sabe mais do que diz e surpreende com sua reação. O trabalho colocou a atriz em outro patamar e lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de coadjuvante. A partir daí, Viola recebeu outras três indicações e se tornou a atriz afro-americana mais indicada na história do Oscar (e acho que em breve ela fará história novamente ao se tornar a primeira a receber duas ou três estatuetas de atuação).
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