domingo, 16 de abril de 2023

Pódio: Rutger Hauer

3º: O Tenente Russo. 

3º Fuga de Sobibor (1987) Nascido na Holanda em 1944, Rutger Hauer começou sua carreira de ator ao final dos anos 1960 em produções televisivas. A carreira em Hollywood só começou nos anos 1980, onde viveu seu auge. Embora nunca tenha concorrido ao Oscar até o seu falecimento em 2019, ele foi indicado ao Globo de Ouro de por seu trabalho comovente nesta adaptação do livro de 
Stanislaw Szmajzner que recria a fuga de judeus de um campo de concentração em meio ao Holocausto. A produção é tão marcante que eu lembro até hoje da minha mãe assistindo ao último episódio (por aqui o filme foi exibido como minissérie na Globo). Vale a pena assistir. 

Prata: O Cavaleiro Amaldiçoado
2º O Feitiço de Áquila (1985) Embora em boa parte das produções que estrelou (de acordo com o IMDB foram 173) façam com que você lembre dele feito um vilão, Hauer deu mostras claras de que poderia ser um galã bastante convincente. Sua aparência ajudava bastante e seu estilo visceral ajudou mais ainda ao encarnar o par de Michelle Pfeiffer nesta fantasia que se tornou um clássico da Sessão da Tarde. Aqui ele vive Navarre, um homem condenado a jamais encontrar sua amada por conta de uma maldição que os separa entre o dia e a noite. Temperado com romance e aventura, o filme se tornou um dos mais marcantes da carreira do diretor Richard Donner e inesquecível para quem assistir. 

Ouro: O Líder Replicante. 
1º Blade Runner (1982) Não tem jeito, quando se fala de Rutger Hauer logo vem à cabeça o replicante Roy Batty que viveu no clássico de Ridley Scott. Embora na época do lançamento o personagem pudesse ser  visto como o vilão da história, muitas teorias depois disseram que ele era o herói da trama, afinal, após escapar do trabalho exploratório no meio de espaço e voltar para a Terra em busca de sobrevivência, Roy faz com que até o Caçador de Androides de Harrison Ford passe a questionar seu ofício. Embora seja uma máquina, Hauer proporciona ao seu personagem uma complexidade entre a violência e a melancolia, além de render aquela cena de despedida na chuva que é uma das mais poéticas do cinema. Merecia um Oscar!

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