Acho que todo mundo que curtia cinema nos anos 1980/1990 era apaixonado por Michelle Pfeiffer. A atriz nasceu em Santa Ana nos EUA em 29 de abril de 1958 e começou sua carreira em 1979 em séries de TV. Sua chance no cinema veio na inusitada continuação de Nos Tempos da Brilhantina (1982), sorte que em meio às críticas pouco animadas ao filme o diretor Brian de Palma a chamou para atuar em seu Scarface (1983), sua presença no filme era um belo contraste à sordidez da trama protagonizada por Al Pacino. Seu primeiro grande sucesso foi no romance de fantasia O Feitiço de Áquila (1985) onde ao lado de seu par (Hutger Hauer) enfrentava uma maldição que os impedia de ficar juntos. O filme se tornou um desses clássicos dos anos 1980 e lhe deu a projeção necessária para atuar ao lado de Cher, Susan Sarandon e Jack Nicholson na comédia de terror As Bruxas de Eastwick (1987), como a bruxa mais fértil da história do cinema. Dali em diante engatou um filme no outro, tendo o ano de 1988 como o mais marcante de sua carreira - já que mostrou de sabia fazer graça em De Caso com a Máfia de Johnatan Demme, posar de sex symbol em Conspiração Tequila e ainda ser indicada ao Oscar de Coadjuvante por sua apaixonante personagem de Ligações Perigosas de Stephen Frears. No ano seguinte foi lembrada pela Academia na categoria Melhor Atriz por Susie e os Baker Boys, que lhe rendeu o Globo de Ouro de atriz de comédia ou musical. A sua presença nas premiações lhe garantiram papéis cobiçados em produções como A Casa da Rússia (1990) e Frankie & Johny (1991), que apesar das expectativas fracassaram nas bilheterias, mas nada que o estrondoso sucesso de sua personagem em Batman - O Retorno (1992) não resolvesse. A vilã Mulher-Gato se transformou numa espécie de ícone de Michelle para o cinema. Não bastasse esse sucesso foi premiada em Berlim como melhor atriz pelo drama Love Field (1992) que lhe rendeu outra indicação ao Oscar. Ela ainda poderia ter sido lembrada no ano seguinte por sua personagem em A Época da Inocência de Martin Scorsese, onde se apaixona pelo noivo de sua prima enquanto lida com o escândalo de seu divórcio no século XIX. Depois parece que alguma coisa desandou e Michelle ficou presa a filmes como Lobo (1994), Mentes Perigosas (1995) e Íntimo e Pessoal (1996) que estão longe da qualidade de seus antigos sucessos. Depois de alguns filmes que passaram em branco nas bilheterias (apesar de pretensões oscarizáveis como o drama Terras Perdidas de 1997) ela resolveu tirar férias em 2003, retornando às telas em 2007 em personagens que de um jeito ou outro evidenciava que o tempo havia passado para ela, mas sua beleza e talento permaneciam no mesmo lugar. São desse ano as vilãs de Hairspray e Stardust. Mas só recentemente com Chéri, Pfeiffer mostrou que ainda está disposta a ter um Oscar para chamar de seu.
Pfeiffer: o amor entre uma gata e um morcego.
por que sex simbol em conspiração tequila ? tenho 13 anos e me disseram que esse filme era o que ela mais apareceu vestida ! que era um desperdício de beleza !
ResponderExcluirHUGO
kkk, mas posar de sex symbol não significa aparecer nua!
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