5 Julie Taymor A diretora da celebrada montagem teatral de O Rei Leão ainda não me convenceu na telona. apesar de conseguir transpor sua plasticidade para o cinema a coisa acaba engasga pelo meio do caminho na maioria das vezes. No entanto, ela tem ousadia de sobra, estreou na telona com uma versão anacrônica de Titvs de Shakespeare com Anthony Hopkins e Jessica Lange no elenco. Apesar de pretensioso em demasia, o filme permitiu que fizesse anos depois a cinebiografia de Frida Kahlo que deu uma indicação ao Oscar para Salma Hayek. Até agora seu filme mais simpático foi Across the Universe, o musical com música dos Beatles e visual lisérgico protagonizado por Evan Rachel Wood e Jim Sturgess. Agora ela volta às origens Shakesperianas na adaptação tragicômica de The Tempest com Helen Mirren, que pode figurar nas premiações desse fim de ano.
4 Lone Scherfig A dinamarquesa é reponsável pelo filme mais simpático do movimento Dogma 95 (Italiano para principiantes). Ano passado ela chamou muita atenção por contar uma história aparentemente comum com muita personalidade em Educação, que rendeu indicações ao Oscar de atriz para Carey Mulligan e de roteiro para Nick Hornby. Atualmente está lapidando seu novo filme: One Day - baseado no livro de David Nicholls e tem no elenco Anne Hathaway, Jim Sturgess Patricia Clarkson. Créditos de fazer encher os olhos de qualquer cinéfilo e ainda mais da Academia de Hollywood. Com doze filmes no currículo a diretora começa a chamar cada vez mais atenção.

3 Isabel Coixet A espanhola Isabel Coixet é apadrinhada por Pedro Almodóvar, mas nem precisava já que mostrou em filmes como Minha vida sem mim e A vida secreta das palavras talento suficiente para ter luz própria. Mas foi em 2008 que as coisas mudaram difinitivamente para a diretora, ao dirigir Penelope Cruz e Ben Kingsley no drama romântico (e belíssimo) Fatal ela provou que pode transmitir sentimentos difíceis sem perder a leveza. Fatal ajudou Penelope a ganhar força para o Oscar de coadjuvante por Vicky Cristina Barcelona e transformou a diretora numa queridinha da crítica. embora seu Mapa Sonoro de Tokyo não tenha encantado em Cannes no ano passado é bom ficar de olho nessa diretora de óculos coloridos.


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