quarta-feira, 5 de novembro de 2014

APOSTAS PARA O OSCAR 2015 - Capítulo II

Unbroken
O filme ainda nem foi lançado é já existem mais do que expectativas, são quase promessas para o novo filme de Angelina Jolie na direção (O anterior, Na Terra do Amor e Ódio/2011, não vingou). Com lançamento previsto para a semana do Natal, o filme conta a história de Louis Zamperini, um atleta olímpico que sofre uma acidente de avião, lutando 47 dias para encontrar terra firme - mas quando encontra é capturado por japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Com roteiro em colaboração com os irmãos Coen, atuação devotada de Jack O'Connel, produção caprichada de Brad Pitt e história incrivelmente edificante, Unbroken tem tudo para cair nas graças da Academia de Hollywood (e o falecimento recente de Zamperini aos 97 anos só aumenta a força do filme). 
Vício Inerente 
Depois de O Mestre/2012 Paul Thomas Anderson retoma sua parceria com Joaquin Phoenix (em papel que seria de Robert Downey Jr.) colocando-o ao lado de sua companheira no oscarizado Johny & June (2005), Reese Whiterspoon (que teria atuado no papel que ficou com Amy Adams em O Mestre). Phoenix interpreta o detetive particular Larry Spotello,  que é contratado por uma ex-namorada para investigar o sequestro de um bilionário latifundiário. Baseado no livro de Thoman Pynchon, a história mistura traficantes, policiais corruptos e várias camadas de mentira que surpreende no trailer pelo seu tom cômico. O elenco ainda conta com nomes de peso como Josh Brolin, Benicio Del Toro e Maya Rudolph. 

Mr. Turner
O Oscar tem os seus autores favoritos, um deles é o inglês Mike Leigh, cujas produções costumam receber alguma indicação. Em sua cinebiografia do pintor impressionista J.M.W. Turner o diretor exibe novamente o rigor estético apresentado em Topsy Turvy/1999 para contar a história de um homem apaixonado pela luz e seu efeito sobre o mar, cidades, paisagens... o filme retrata um período difícil na vida do artista, onde ainda cuidava de suas duas filhas e onre reencontra o amor. Exibido em Cannes, o filme premiou Timothy Spall (o ator favorito de Leigh) por sua atuação na pele do protagonista e o fotógrafo Dick Pope por seus respectivos trabalhos (e lhes deu fôlego para as premiações que culminam no Oscar).

Still Alice
Falando no prêmio de Melhor Atriz, existe um consenso de que já passou da hora de premiar Julianne Moore com uma estatueta. A atriz indicada ao Oscar quatro vezes deve entrar no páreo novamente por sua atuação nesse filme assinado por Richard Glatzer e Wash West Moreland. Na pele de Alice Howland, uma conceituada professora de linguística, Moore encarna todas as dificuldades de perder aos poucos a memória para o Mal de Alzheimer. Enquanto a relação com o esposo (Alec Baldwin) corre riscos, os laços com a filha (Kirsten Stewart) se fortalecem. Será que Julianne será finalmente premiada? A crítica garante que sim. 

Cake
Sempre percebi um incômodo em Jennifer Aniston em ter que interpretar sempre o mesmo papel na maioria de seus filmes. De vez em quando a atriz aparece em um longa independente com atuações mais dramáticas (vale conferir Por Um Sentido na Vida/2002), mas esses acabam tendo pouca repercussão e ela volta para as comédias românticas... mas agora Aniston parece ter entrado no radar das premiações com sua atuação desglamourizada nesse drama dirigido por Daniel Barnz sobre uma mulher traumatizada e deprimida que entra para um grupo de autoajuda e, após o suicídio de uma integrante do grupo, acaba se envolvendo com o ex-marido da falecida (Sam Worthington). Exibido em Toronto, as apostas em Jennifer cresceram consideravelmente nas últimas semanas. 

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