Bronze: O Gênio. |
Diante da repaginada que foi a era Daniel Craig na franquia James Bond, Ben Whishaw utilizou toda sua fleuma britânica para dar vida à versão mais jovem do brilhante Q, responsável por todos os apetrechos e assessoria tecnológica que o o agente 007 precisa. Além de criar um personagem com maior presença em cena, ele ainda transpira um senso de humor quase inexplicável com um simples gesto ou pausa respiratória. Com a postura criada pelo ator, Q nem precisava fazer nada, o personagem exala genialidade só de ficar parado na tela.
Prata: O Poeta. |
2º Brilho de uma Paixão (2009)
Tipos românticos são uma raridade na carreira do ator. Acho que ele prefere ser uma das versões de Bob Dylan (Não Estou Lá/2008) ou viver o urso Paddington (2014), mas ele encarnou de forma memorável o poeta John Keats nos seus últimos três anos de vida - quando em meio a todos os problemas ele viveu um romance com a modista Fanny Browne (Abbie Cornish). A química entre o casal, somado ao romantismo trágico impresso pela diretora Jane Campion, fez do filme um dos filmes mais queridos do Festival de Cannes daquele ano.
1º: O Sem Cheiro |
1º Perfume - A História de Um Assassino (2006)
Ninguém tinha ouvido falar do ator quando ele foi o protagonista desse impactante filme do alemão Tom Tykwer. Ben vive um sujeito que padece de uma maldição: não ter cheiro. Para sanar o problema ele traça o plano de criar um cheiro próprio para si através da essência de algumas moças. Na pele de Jean Baptiste, o ator mostrou que é capaz de criar as nuances mais inesperadas para qualquer tipo de personagem. Foi por conta de sua atuação neste filme que ele era o meu favorito para viver o jovem Magneto no filme solo do personagem (quando Michael Fassbender nem era cogitado pelo estúdio).
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