Cinco filmes assistidos nos dois meses que merecem destaque:
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
PL►Y: O Quinto Set
terça-feira, 28 de setembro de 2021
PL►Y: Voyagers
NªTV: Missa da Meia-Noite
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
PL►Y: Um Ninho para Dois
domingo, 26 de setembro de 2021
#FDS Nicolas Cage: Pig
Um homem (Nicolas Cage) vive isolado no meio da floresta com sua porquinha de estimação e parece estar bastante a vontade com isso. Mais do que um bicho de estimação, a suína está relacionada diretamente com sua fonte de sustento, já que os dois saem para catar trufas, aquela fungo que na verdade é uma iguaria rara (e caríssima). Aquele homem solitário vende sua colheita de trudas para um rapaz (Alex Wolff) que lida com o fornecimento deste produto raro para restaurantes refinados. A relação entre os dois personagens fica por isso mesmo, já que o misterioso caçador de trufas não gosta de conversar e sabemos muito pouco sobre ele até que sua preciosa companheira seja sequestrada de forma violenta e sem maiores explicações. Começa assim a busca pelo bicho em meio a fornecedores e compradores de trufas. É preciso dizer que a trufa é um verdadeiro tesouro culinário, de forma que existe um custo altíssimo até que ela esteja pronta para ser consumida (especialmente na contratação de pessoas neste processo) e, o fato da porquinha ser tão eficiente na sua tarefa, torna-se a explicação para que ela tenha sido levada. No entanto, na busca por ela, descobrimos a história deste homem que há anos preferiu ficar isolado no meio do mato, oferecendo a Nicolas Cage a chance de desenvolver seu melhor personagem em muito tempo (ao ponto de começarem a especularem suas chances no Oscar do ano que vem). Pode parecer exagero, mas muitos críticos apontam este como sendo o melhor trabalho do ator, que faz tempo não tinha a oportunidade de desenvolver tantas camadas em um personagem. Acho que não vale dizer maiores detalhes da trama, mas é bastante curioso como o diretor Michael Sarnoski nos apresenta um mundo (incluindo seu submundo) bastante particular em que o protagonista transita com desenvoltura graças à interpretação de Cage. Embora o roteiro tenha diálogos incisivos, são nos silêncios e expressões bastante intimistas que o ator apresenta uma interpretação impressionante, com momentos de força, vulnerabilidade e desespero. Confesso que chorei em alguns momentos na busca do personagem por sua colega de trabalho, especialmente pelo laço de amizade entre os dois que se torna bastante palpável para o espectador. Acho que aqui temos o exemplo de um papel que somente Nicolas Cage poderia interpretar e dar credibilidade após sua experiência em viver personagens estranhos em todo tipo de produção. O trabalho pode até não lhe render indicações a prêmios, mas lembra ao público e produtores o grande ator que ele ainda é. Aos 57 anos, com um Oscar na estante (por Despedida em Las Vegas/1995 que abriu este #FDS) e longe de grandes produções há algum tempo, Nicolas pode usar a credibilidade que ainda lhe resta para alavancar carreiras de cineastas promissores como Michael Sarnoski (que também assina o roteiro ao lado de Vanessa Block), estreante em longa-metragem, que criou um filme aparentemente simples, mas que não teme em criar uma narrativa lenta, mas cheia de surpresas para o espectador.
Pig (EUA-2021) de Michael Sarnoski com Nicolas Cage, Alex Wolff, Adam Arkin, Julia Bray e Cassandra Violet. ☻☻☻☻
sábado, 25 de setembro de 2021
#FDS Nicolas Cage: A Sacada
Nicolas e Elijah: assalto às avessas. |
Diante da enxurrada de filmes que Nicolas Cage lança todos os anos, fica até difícil acompanhar tudo o que ele anda fazendo. É verdade que a maioria não vale grande coisa, mas de vez em quando ele tem a sorte de um roteiro bacana e um diretor desconhecido esforçado cruzarem seu caminho. Quando esta mistura acontece, o que temos é um filme como A Sacada dos irmãos Alex e Benjamin Brewer - este assinando o roteiro ao lado de Adam Hirsh, sim, eu sei... você nunca ouviu falar de nenhum dos três. Embora o filme não tenha cara de sucesso de bilheteria ou de ganhador de prêmios internacionais, o longa traz novidades para o já manjado filme de assalto. Traindo as convenções e virando do avesso alguns elementos deste tipo de filme, pode se dizer que ele consegue surpreender e, o mais importante, consegue imprimir tensão genuína durante toda a narrativa (afinal você não faz a miníma ideia do que pode acontecer com os personagens principais). A diferença perante outros filmes do gênero aparece logo no início, quando percebemos que os protagonistas são dois policiais, Stone (Nicolas Cage) e Waters (Elijah Wood), de gerações e tipos de vida completamente diferentes que por acaso trabalham juntos no Departamento de Polícia de Los Angeles. Os dois acabam se deparando com um caso de tráfico de drogas que movimenta muito dinheiro na cidade. No entanto, pelo rumo das investigações, os dois resolvem não fazer o trabalho que lhes é devido, mas encontrar onde o dinheiro está escondido e ficar com ele. Não espere aqui uma história explicadinha e um plano mirabolante que funciona, A Sacada vai pelo caminho oposto do que você imagina. A começar pelos imprevistos que encontram no caminho (incluindo a personagem sem nome vivida pela cantora Sky Ferreira) e uma sucessão de acontecimentos que se complicam cada vez mais um plano aparentemente simples. A imprevisibilidade cria uma eficiente atmosfera de mistério que permanece até depois da cena final. Os Irmãos Brewer demonstram qualidades na construção das cenas, com belos movimentos de câmera, uso de luzes diferentes na ambientação claustrofóbica da história e tiveram a sorte de contar com uma química inesperada entre Nicolas e Elijah, principalmente quando precisam confrontar o olhar insano de um com os grandes olhos inocentes do outro. No fim das contas o filme é sobre confiança e as consequências de quando ela é quebrada. Quando o filme termina, eu fiquei imaginando um final alternativo se o desfecho do policial Stone fosse diferente, seria mais convencional, mas com certeza o impacto seria bem menor sob a plateia que costuma ficar perplexa pela forma com que os Brewer (que possuem mais experiência dirigindo clipes com Justin Bieber) conduzem sua história jogando fora as convenções do gênero. Por incrível que pareça, A Sacada é um filme corajoso.
A Sacada (The Trust / EUA- 2014) de Alex e Benjamin Brewer com Nicolas Cage, Elijah Wood, Sky Ferreira, Eric Heister, Steven Williams, Alexandria Lee e Jerry Lewis.☻☻☻
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
#FDS Nicolas Cage: Despedida em Las Vegas
PL►Y: Cinderela
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
PL►Y: Meu Ano em NovaYork
Pódio: Murray Bartlett
Bronze: o amigo conselheiro. |
Prata: o namorado calejado. |
Ouro: o gerente esforçado. |
NªTV: The White Lotus
4EVER: Roger Michell
Nascido em Pretória na África do Sul e educado em Cambridge, Roger Michell tornou-se cidadão britânico quando adulto. Roger começou sua carreira no teatro e tornou-se assistente de direção do Royal Court, onde trabalhou com Samuel Beckett. No teatro, Michell colaborou com Danny Boyle, Simon Curtis e Antonia Bird e obteve sucesso e prêmios que lhe rendeu convites para dirigir filmes. No cinema obteve grande sucesso ao dirigir Um Lugar Chamado Notting Hill (1999) estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant. Em Hollywood também dirigiu Ben Affleck no bom Fora de Controle (2002). Seus filmes europeus costumavam ser mais densos, muito por conta da constante parceria com Hanif Kureishi, como o é o caso de Recomeçar (2003) e Vênus (2006), que rendeu uma indicação ao Oscar para Peter O'Toole. Seu filme mais recente The Duke (2020) foi aclamado pela crítica e ainda não tem previsão de estreia no Brasil. Michel encontrava-se atualmente na pós-produção de um documentário sobre a Rainha Elizabeth. A causa da morte do cineasta morte não foi divulgada.
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
PL►Y: Todos Estão Falando Sobre Jamie
No meio da atribulada temporada de ouro passada, de vez em quando alguém apontava que Todos Estão Falando de Jamie poderia ser lembrado nas premiações. Imaginei que o marketing do filme lhe garantiria pelo menos as vagas nas categorias de comédia/musical do Globo de Ouro (o que faria muita mais sentido do que aquela lembrança inexplicável de Music dirigido pela cantora SIA), no entanto, o longa passou em branco nas premiações. Em cartaz no Prime Video, o filme sobre a história do adolescente que sonha em ser drag queen vale uma olhada, mas vá sem muitas expectativas, já que diante do material que tem em mãos, o filme não se afasta muito de sua zona de conforto. O filme conta a história de Jamie New (Max Harwood), um adolescente que não tem problemas de celebrar sua sexualidade após passar anos ouvindo piadinhas e comentários preconceituosos na escola. Quando o filme começa com as conversas em sala de aula sobre "o que você vai ser quando crescer", Jamie afirma que quer ser artista, mas não especifica que a ideia que ganha forma na sua cabeça é se tornar uma drag queen (e ir vestido à caráter no baile de formatura). A maneira como esta ideia se constrói é o que inspira as músicas que compõem a trilha sonora do filme. Baseado em um musical que se tornou febre na Inglaterra (e depois ganhou versões em outros países), Todos Estão Falando de Jamie traz as músicas que ganharam os palcos e uma canção inédita (que tem o mérito de contextualizar historicamente o surgimento da cultura drag), mas o espetáculo sofre em sua transposição para o cinema. A começar que o roteiro cinematográfico não aprofunda pontos importantes da história como o bullying sofrido pelo personagem, ou a cena de agressão sofrida pelo protagonista, os coadjuvantes também nunca recebem contornos tridimensionais, limitando-se a estereótipos como a amiga motivadora, a mãe zeloza, o valentão idiota, a professora preconceituosa, o pai bronco... além disso, o filme sucumbe (ainda que de maneira bastante estilosa) à sensação de que um musical precisa ser uma colagem de videoclipes (o que por vezes quebra o ritmo da narrativa, não apenas aqui, mas em vários filmes do gênero recentes). O que salva o filme mesmo é o trabalho do estreante Max Harwood que tem momentos luminosos na pele de Jamie e, especialmente, o veterano Richard E. Grant que rouba as cenas em que aparece como Hugo, ou melhor Coco Chanelle - espécie de mentora de Jamie. Não fossem os dois, o filme poderia ser uma decepção pelo excesso de drama pasteurizado que toma o lugar da animação de seu personagem ao longo da sessão. Baseado em uma história real, talvez o que mais me incomode no filme é imaginar que ele investiria em uma pegada mais próxima de Hedwig (2001 - uau, acabei de descobrir que completou vinte anos!!!) ou até Priscila, Rainha do Deserto (1994), mas o filme vai por outro caminho menos festivo e mais inofensivo cinematograficamente.
Todos Estão Falando de Jamie (Everybody is talking about Jamie/2021) de Jonathan Butterell com Max Harwood, Richard E. Grant, Lauren Patel, Sarah Lancanshire, Samuel Bottomley, Sharon Horgan e Ralph Ineson. ☻☻☻
terça-feira, 21 de setembro de 2021
PL►Y: Kelly + Victor
Eu tinha uma espécie de dívida pessoal com Kelly+Victor. Lembro quando o diretor Kieran Evans foi contemplado com o prêmio de Melhor Estreante Britânico no BAFTA de 2012 e o filme ganhou alguma visibilidade no circuito alternativo por conta disso. O filme ainda foi eleito como um dos melhores filmes irlandeses daquele ano e foi indicado ao prêmio da audiência no Festival South by Southwest. Devido ao conteúdo pouco palatável do filme, o longa teve problemas de distribuição por aqui, mas o encontrei perdido no catálogo da GloboPlay ano passado e confesso que não o assisti até o final. Agora me deparei com ele no Prime Video e resolvi cumprir a tarefa por completo. Kelly + Victor é uma história de amor, só que... um cadinho complicada, afinal, o que começa como a velha história do boy meets girl revela ingredientes mais sombrios do que costumamos ver por aí. Quando Victor (o bom Julian Morris) conhece Kelly (Antonia Campbell-Hughes caprichando na estranheza) e desfrutam de sua primeira noite de sexo, nada é muito convencional, já que Kelly curte uma pegada mais, digamos, agressiva... entre mordidas e simulações de enforcamento, os dois selam ali o início de um relacionamento que evolui aos tropeços. Se Victor é bondoso e segue a rotina de um rapaz comum sem muito o que fazer, Kelly atende homens que curtem levar chicotadas - e aos poucos o roteiro deixa claro que ela sobreviveu a um relacionamento abusivo (que levou o agressor para a prisão por dois anos). Calada e introspectiva, torna-se visível as marcas psicológicas deste relacionamento na vida daquela mulher, no entanto, este teor hardcore de seu temperamento sexual se encaixa com a curiosidade masoquista do comportado Victor, que mesmo após uma cena arrepiante protagonizada no meio do filme, ainda sente que Kelly o complementa de alguma forma. O filme se sustenta bem quando o casal está na tela, mas fica difícil dizer que a cadência do filme é envolvente com as várias cenas que parecem improvisadas e soltas (deixando que o espectador preencha as lacunas sobre aqueles dois personagens). Este jeito cru de fazer cinema pode ser interessante, mas por vezes deixa a sensação que apenas disfarça um roteiro pouco lapidado. Existem tantos aspectos do filme que poderiam ser aprofundados (mas que ficam pelo meio do caminho) que ao chegar na triste cena final, eu só imaginava que era um desfecho inevitável para aquela relação repleta de fantasmas do passado assombrando o que poderia ser um romance promissor de dois jovens perdidos em suas rotinas solitárias. O filme é baseado no livro de Niall Grifiths e se tornou a primeira experiência do diretor Kieran Evans fora do formato documental, o que explica muito da forma como utiliza sua câmera e conduz sua narrativa ao longo da sessão.
Kelly + Victor (Irlanda/Reino Unido - 2012) de Kieran Evans com Antonia Campbell-Hughes, Julian Morris, William Ruane, Claire Keelan, Stephen Walters e Michael Ryan. ☻☻☻
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
PL►Y: Diários de Intercâmbio
Primeiro deixa eu explicar que o tempo anda bastante escasso para ver filmes e escrever aqui no blog. Não bastasse as tarefas do trabalho (que me consumiram três finais de semana recentes), uma tia muito querida está internada por conta do Corona Vírus desde agosto. Acho que não precisa dizer como esta mistura influenciou não apenas minha ausência por aqui, como também minha dificuldade em assistir filmes densos nos últimos dias... Na verdade a minha dificuldade foi em conseguir assistir um filme até o final, ou eu desistia perante a chatice ou então dormia de cansaço mesmo. Enfim, desde a última terça-feira estou de férias, mas somente agora consegui algum sossego para retomar as atividades por aqui. Entre as últimas produções que assisti recentemente, uma que ganhou minha simpatia logo de cara foi este Diários de Intercâmbio em cartaz na Netflix. Acho que o principal motivo do filme ter me conquistado é a total ausência de expectativas e, principalmente, a despretensão com que o filme se desenvolve com alguns toques bem espertos no que poderia ser apenas uma comédia adolescente boboca. O filme conta a história de Bárbara (Larissa Manoela), jovem que trabalha no aeroporto vendendo assinaturas de revista e que nutre o sonho de viajar para o exterior. O início deixa claro que este sonho parece cada vez mais distante... até que ela resolve participar de um programa de intercâmbio para os Estados Unidos e convence sua melhor amiga, Taila (Thati Lopes) a fazer o mesmo. Embora as coisas não saiam exatamente como elas planejaram, o filme avança em uma espécie de colagem de situações que melhoram sempre que flerta com o absurdo. Obviamente que existe um romance no meio do caminho (no caso, o desenrolar do relacionamento da protagonista com um gringo vivido por David Sherod James), que vai perdendo espaço conforme conforme Lucas (Bruno Mantaleone) ganha destaque na história. Lucas é um rapaz brasileiro que vive nos Estados Unidos e precisa ser aprovado em uma faculdade para permanecer com o visto em dia. Ao longo da história as trapalhadas se intensificam e flertam com uma série de temas da relação do Tio Sam com o mundo, seja a forma como os imigrantes são tratados, o apreço dos estadounidenses por armas, as paranoias e sobra até espaço para piadas sobre o famigerado nióbio. Dinâmico e bem-humorado, o filme só perde pontos quando revela uma rocambolesca surpresa no final que é capaz de resolver toda a confusão que assistimos até ali. Se Larissa Manoela (que antes eu conhecia só pelo nome) está correta na pele da mocinha da história, cabe à Thati Lopes roubar a cena como a amiga "politizada" da protagonista que de vez em quando derrapa em suas ideologias. Diários de Intercâmbio é um bom programa para quem precisa dar algumas risadas diante desta pandemia que não passa.
Diários de Intercâmbio (Brasil/2021) de Bruno Garotti com Larissa Manoela, Thati Lopes, Bruno Mantaleone, David Sherod Jones e Emanuelle Araújo. ☻☻☻
domingo, 19 de setembro de 2021
4EVER: Luiz Gustavo
sábado, 11 de setembro de 2021
PREMIADOS FESTIVAL DE VENEZA 2021
Após onze dias de Festival, no meio de tantos filmes assinados por cineastas cultuados mundialmente, o Leão de Ouro de Melhor Filme do Festival de Veneza 2021 foi para Happening, filme da diretora Audrey Diwan baseado no romance homônimo de Annie Ernaux sobre uma universitária brilhante que procura meios de realizar um aborto ilegalmente nos anos 1960. O filme chamou tanta atenção que as produções mais aguardadas do Festival acabaram ficando com prêmios secundários - mas que ajuda a lançar holofotes para a temporada de prêmios que se aproxima. Não se surpreenda se alguns dos nomes citados abaixo aparecerem no Oscar do ano que vem. A seguir todos os premiados no influente festival italiano:
terça-feira, 7 de setembro de 2021
NªTV: Superman e Lois
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
4EVER: Michael Kenneth Williams
Nascido no Brooklyn, Michael Kenneth Williams era filho de uma Bahamense e um americano da Carolina do Sul. Ao longo da vida, Michael descobriu laços familiares com habitantes de Serra Leoa e manteve suas origens sempre presentes em sua vida. Após alguns problemas na adolescência, Michael começou a se dedicar ao teatro, ingressando no National Black Theatre de Nova York. Aos 22 anos ele se tornou dançarino e participou de vídeos de artistas como Madonna e George Michael, chegando até a coreografar clipes de alguns artistas nos anos 1990. Ele começou a fazer filmes em 1996 e apesar de em sua carreira ter participado de longas importantes como Vivendo no Limite (1999), Medo da Verdade (2007), A Estrada (2009) e 12 Anos de Escravidão (2013), foi na televisão que o ator conseguiu os maiores destaques de sua carreira, sendo cinco vezes indicado ao Emmy por trabalhos sensacionais vistos em programas como The Night Of (2016), Olhos que Condenam (2019) e Lovecraft Country (2020) - faltou a indicação por seu papel antológico em The Wire (2002-2008). O ator faleceu de causa ainda desconhecida.