Pouca gente lembra, mas Jacob Benjamin Gyllenhaal começou sua carreira como ator infantil em 1990, durante as filmagens da comédia de faroeste Amigos, Sempre Amigos (1991). O menino californiano cresceu e chamou atenção com seus grandes olhos azuis. Bastou ele ser protagonista do bom O Céu de Outubro (1999) para que percebessem o seu potencial para astro. O papel promoveu a primeira guinada em sua carreira, rendendo três filmes em 2001 - com destaque para o cult Donnie Darko (2001). De lá para cá, Jake enfrentou críticas, foi indicado a prêmios e amadureceu o suficiente para ser um dos atores mais respeitados de sua geração. Esta lista é para lembrar meus dez papéis favoritos do rapaz - e que o ajudaram a ser um dos atores mais requisitados do cinema americano:
10 Soldado Anônimo (2005) de Sam Mendes
Pouca gente entendeu este filme quando estreou, no entanto, é uma das obras mais curiosas sobre a relação dos americanos e seu gosto por guerras.
Jake convence como um boxeador em crise profissional e pessoal, mesmo que o roteiro capenga não ajude o filme a alcançar todas as intenções que deveria.
Fosse feito nos anos 1990, provavelmente o papel teria ficado com Jim Carrey, no entanto, a escolha de Jake para este papel caricato inusitado surpreende até hoje.
O primeiro papel adulto do ator foi como o jornalista Robert Graysmith que ajudou nas investigações para encontrar o famigerado serial killer americano entre os anos 1960 e 1970.
06 Donnie Darko (2001) de Richard Kelly
O primeiro grande sucesso do ator se tornou cult com sua história que mistura viagens no tempo, apocalipse e um coelho macabro. Até hoje teorias se multiplicam sobre o filme.
Jake bem que merecia maior destaque nas premiações com sua desconstrução de um recente herói americano. Entre a fama e seus desafios pessoais, o ator acerta o tom num filme irregular.
Em sua segunda parceria com o diretor canadense, Jake encarna dois personagens que podem ser sósias, irmãos, clones, rivais, projeções, ilusões ou apenas um devaneio aracnídeo.
O ator perdeu 14 quilos para viver o sanguinário freelancer que faz a glória de um canal sensacionalista. Pelo ar estranho (e cadavérico), ele foi indicado ao Globo de Ouro.
Embora já colecione várias atuações no currículo, Jake foi indicado ao Oscar somente como o cowboy gay Jack Twist neste aclamado filme. Jake concorreu como melhor ator coadjuvante.
Dar conta de um personagem que se divide em dois não é tarefa fácil. No elaborado filme de Tom Forde, Jake interpreta um escritor e seu personagem com a mesma precisão (e angústia).
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