Bronze: o amante robótico |
3º Inteligência Artificial (2001)
É uma pena que nesta ficção científica de Steven Spielberg o personagem Gigolo Joe tenha um desfecho tão sem graça, afinal, desde a primeira cena nós torcemos para que, assim como o pequeno protagonista de Haley Joel Osment, Joe tenha um final interessante, mas... não é bem isso que acontece. Neste mundo futurista onde os robôs tem papéis importantes na forma como os humanos lidam com suas emoções, Joe é fabricado para proporcionar prazer, mas não demora para que o filme demonstre que ele tem uma gama de emoções bem mais interessantes do que ser apenas uma máquina de fazer sexo.
Prata: o gângster esquentado. |
Em meio a tantos papéis periféricos, Jude provou que ainda tem fôlego para carregar um filme nas costas. Este aqui está longe de ser perfeito, mas o ator interpreta com um vigor impressionante o ex-presidiário disposto a reencontrar seus comparsas e ganhar muito dinheiro para compensar o tempo que passou na prisão. Na pele de Don Hemingway, Jude fala palavrões, aparece sem roupa, tem ataques de fúria e ainda consegue ter algum charme debaixo de tudo isso. É a atuação dele que eleva o filme para além do mediano sem medo de assumir as marcas do tempo em sua aparência.
Ouro: o galã irresistível. |
1º O Talentoso Ripley (1999)
No melhor filme do diretor Anthony Minghella era necessário um ator que fosse capaz de transformar o jovem ricaço de caráter duvidoso na pessoa mais atraente do universo. Este era quase um pré-requisito para que a nova visão sobre a obra de Patricia Highsmith funcionasse no cinema. Jude Law já fizera alguns filmes, mas era um ilustre desconhecido quando apareceu na pele de Dickie Greenleaf, o objeto de desejo do personagem do título. O trabalho lhe valeu fama e sua primeira indicação ao Oscar (na categoria de coadjuvante) e quatro anos depois, foi lembrado no páreo de melhor ator por Cold Mountain (2004), dirigido pelo mesmo diretor.
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