Ryan Thomas Gosling nasceu no Canadá no dia 12 de novembro de 1980, sendo filho de uma secretária e um funcionário fabril. Apesar de ter sido criado num lar de mórmons ele nunca se identificou com esta religião e após ter enfrentado problemas com colegas na escola, sua mãe largou o emprego para lhe dar aulas domiciliares. Aos treze anos, Ryan ganhou uma vaga no clássico programa da Disney Clube do Mickey, no qual participou por duas temporadas ao lado de Christina Aguilera, Justin Timberlake e Britney Spears. Aos dezesseis anos fez seu primeiro filme para o cinema (Frankenstein and me/1996), mas começou a receber mais destaque como ator quando deixou a escola aos dezessete anos e protagonizou o seriado O Jovem Hércules na Nova Zelândia. Seu primeiro papel de destaque no cinema foi ao lado de Denzel Washington no fraquinho Duelo de Titãs (2000), mas começou a se fazer notar no polêmico Tolerância Zero (2001) onde interpretou um judeu que adere a um grupo de skin heads. O filme recebeu repercussão depois do suspense esquemático Cálculo Mortal (2002) estrelado por Sandra Bullock, Ryan era o galã da escola envolvido num crime ao lado de um colega (Michael Pitt). Talvez pelo contraste entre esses dois trabalhos, o ator começou a se dedicar mais às produções independentes em busca de papéis mais desafiadores, foi aí que se meteu no inédito por aqui The Slaughter Rule (2002) e salvou O Mundo de Leeland (2003) do desastre completo ao dar credibilidade a um roteiro cheio de excessos. Ironicamente, depois de tantos papéis complexos, ele ganhou o coração das moçoilas como o romântico pé-rapado de Diário de Uma Paixão (2004). O filme de Nick Cassavetes tinha um roteiro meloso (assim como todos os adaptados de livros de Nicholas Sparks) mas teve a sorte de ser protagonizado por Gosling e uma atriz (compatriota) das boas: Rachel McAdams. A química funcionou tão bem que os dois engataram um romance na vida real. Porém, ao invés de se contentar em ser galã, o ator investiu no roteiro bem truncado de A Passagem (2005) e no papel de bom professor viciado em crack de Half Nelson (2006). Por este filme o ator foi indicado ao Oscar de Melhor e levou para casa o Independent Spirit. Em 2007, Ryan apareceu numa dramédia onde preencheu com grande leveza outro personagem com problemas psicológicos, por A Garota Ideal foi indicado ao Globo de Ouro de ator de comédia e vários prêmios da crítica. Neste anos ainda ganhou pontos por ter feito o jovem advogado que enfrenta Antony Hopkins em Um Crime de Mestre. Nos anos seguintes, Gosling se dedicou à sua carreira musical, lançando o álbum de sua banda Dead Man Bones (2008) e recebeu elogios pela sonoridade e aptidão vocal (que já mostrou em vários filmes). O álbum (que eu recomendo! É muito bom!) conta com canções compostas para um musical que flertam com histórias de Halloween. Em 2010 voltou às telas com o elogiado Namorados para Sempre, que lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro de ator dramático pelo antes e depois do casamento de seu personagem. O sucesso do filme desde o Festival de Cannes acabou ofuscando outro filme do ator lançado no ano passado, em Entre Segredos e Mentiras vive um homem acusado de matar a esposa (Kirsten Dunst). Gosling prossegue sendo considerado um dos melhores atores de sua geração tendo três filmes anunciados para este ano, um é Amor a toda Prova (ao ldo de Emma Stone), outro é The Ides of March (dirigido por George Clooney) e o que promete dar o que falar (já deu as caras em Cannes, onde foi premiado com o prêmio de direção para Nicolas Winding Refn): Drive, onde interpreta um motorista que faz bicos inusitados para se manter. Gosling está em mais cinco filmes em produção e promete não tirar férias tão cedo...
Drive: trabalhos diferenciados e flerte com Carey Mulligan.
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