Com as indicações ao Globo de Ouro programadas para esta quinta-feira (13/12) fica mais próxima a corrida pelo careca dourado mais cobiçado do mundo. Como depois dos globos fica mais fácil descobrir os indicados ao Oscar, esta é a minha última postagem sobre as apostas deste ano... alguns devem aparecer somente em poucas categorias, no entanto, um peso pesado vem ganhando força nos últimos dias... a partir de agora resta cruzar os dedos pelo seu favorito...
Zero Dark Thirty
Se ano passado Jessica Chastain nem precisou ganhar prêmios para ficar entre as melhores de Hollywood, neste ano ela pode ser coroada com sua atuação neste filme de Kathryn Bigelow sobre um plano de captura a Osama Bin Laden. Se nenhum filme sobre os eventos pós-11 de setembro te empolgou você precisa rever os seus conceitos com este que deve ser a grande pedra no sapato dos concorrentes deste ano. Bigelow e o roteirista Mark Boal (a mesma dupla do oscarizado Guerra ao Terror/2008) realizam um filme tenso e eletrizante que traz mais uma atuação inesquecível de Chastain como uma complexa agente da CIA. A quem diga que Kathryn mereça mais o Oscar de direção por este filme do que por sua obra anterior...
Deep Blue Sea
Outra atriz que ganha força nessa reta final dos grandes lançamentos é Rachel Weisz. A atriz já tem um Oscar de coadjuvante na estante, mas parece que está disposta a ter um de atriz principal. Sua atuação de mulher desesperada apaixonada pelo homem errado (vivido pelo bom Tom Hiddleston) pode render a única indicação do filme aos prêmios da temporada. Ambientado nos anos 1950, o filme de Terence Davies traz Weisz na pele de Hester Collyer, esposa de um juiz que se envolve com um aviador - e o caso terá desdobramentos surpreendentes na vida do trio.
Rust & Bone
Sou fã de Jaques Audiard desde que assisti a O Profeta/2009 e não vou nem comentar a admiração que tenho por Marion Cotillard. Imagine um filme que junta esses dois nomes consagrados do cinema francês? Cotillard interpreta uma domadora de baleias que sofre um acidente e acaba se envolvendo com um lutador de ringues clandestinos. Esse relacionamento insusitado (e que nem sempre convence pelos desdobramentos do roteiro) é o que move este filme que aumenta gradativamente seu número de fãs nos EUA. No entanto, o grande trunfo do filme é mesmo Marion que pode concorrer mais uma vez ao Oscar depois de sua premiação por Piaf (2007).
Amour
Falando em filmes franceses, o vencedor da Palma de Ouro em Cannes dirigido por Michael Haneke parece que irá transcender a categoria de filme estrangeiro - pelo menos é nisso que pensam os otimistas a respeito do filme. A história gira em torno de um casal de professores de música que após um derrame cruzar o caminho deles o amor é posto à prova. Elogiado pelo seu lirismo, Haneke tem boas chances de receber o seu primeiro Oscar, porém, seu histórico com a Academia é complicado ao ponto de perder mesmo quando é o favorito ao prêmio (mas algo me diz que ele não está nem aí).
Not Fade Away
Não deixa de ser curioso que o eterno Tony Soprano, James Gandolfini tenha ganho a vida nos últimos anos como coadjuvante - sendo desprezado em premiações desde o fim do seriado Família Soprano... até o dia em que: aceitou atuar no filme de estreia do criador de Família Soprano! O diretor David Chase conta a história de uma banda de rock dos anos 1960 que tem a chance ganhar o estrelato - sim, você já viu esse filme antes, a diferença está em Gandolfini interpretando um pai que viveu as crises do pós-guerra e que sente um misto de inveja e ciúme do filho que poderá levar uma vida que nunca teve. Cotado para prêmios de coadjuvante, Gandolfini promete fazer bonito na temporada.
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