Nascida em Jesmond na Inglaterra no ano de 1981, Andrea Riseborough Louise cresceu tendo que lidar com a dificuldade de ser filha de um casal de trabalhadores durante o governo de Margareth Tatcher. Ela começou a atuar em teatros populares quando ainda era uma pré-adolescente e estudava em escolas independentes de sua cidade natal. O gosto pela atuação permaneceu até a vida adulta, ao ponto dela se formar-se em interpretação pela Escola Real de Arte Dramática em 2005. Apesar de seu estilo camaleônico, sua pele claríssima e a beleza tipicamente europeia costumam permanecer. Começando a carreira no teatro, os primeiros filmes da atriz foram realizados para a TV. Entre uma produção e outra, apareceu pela primeira vez na telona em um papel pequeno em Vênus (2006) estrelado por Peter O'Toole. A outra participação no cinema aconteceu no ano seguinte em The Magicians (2007), comédia bobinha sobre a rivalidade entre dois mágicos (em que ela não tinha muito o que fazer em cena). As coisas começaram a melhorar quando Mike Leigh a escolheu para ser uma das amigas de Sally Hawkins em Simplesmente Feliz (2008). Seu papel seguinte foi em Margareth Tatcher, um elogiado filme para a televisão inglesa. Por sua excelente atuação, foi indicada ao BAFTA e outros prêmios na Inglaterra. A projeção alcançada com papel ajudou para que o cinema lhe oferecesse mais papéis. Foi assim que seu tempo em tela aumentou na comédia Mad, Sad & Bad (2009) e conseguiu lugar em papeis em filmes importantes como Revolução em Dagenham (2010) e Não Me Abandone Jamais (2010). Muita gente ficou surpresa quando ela apareceu no filme seguinte, onde parecia uma adolescente de 17 anos em O Pior dos Pecados. Em plenos 29 anos ela era mais do que convincente na pele de uma jovem que se apaixonava por um gangster cheio de más intenções. A interpretação lhe valeu uma indicação ao BAFTA e várias menções entre as revelações cinematográficas do ano. No entanto, o mais interessante em sua carreira foi a projeção alcançada com um filme que foi mal de bilheteria e criticado no mundo todo: W.E. (2011) O segundo longa metragem dirigido por Madonna era mais pretensioso do que qualquer coisa, mas é Andrea que nos faz embarcar na fraca releitura do romance entre Wallis Simpson e o Príncipe Edward. Apesar dos elogios, Andrea ficou de fora das premiações, mas sua carreira parecia ter decolado de vez (no mesmo ano ela participou do drama Resistance (2011) que permanece inédito por aqui). Foi W.E. que lhe valeu convites para várias produções que precisavam de atrizes capazes de emprestar credibilidade aos seus personagens feminios. Foi assim que ela conseguiu os papeis no elogiado Disconnect (2012) sobre histórias paralelas numa grande cidade e o papel de protagonista em Agente C (2012) que lhe rendeu alguns prêmios pela densa interpretação de uma mãe envolvida com o IRA e o Serviço Secreto. Em 2013 ela emprestou sua versatilidade para Oblivion (2013) sobre o mundo pós-apocalíptico com Tom Cruise (rs) e Inimigos de Sangue (2013), onde interpreta a parceira durona de James McAvoy. Sendo um nome em ascensão em Hollywood, Andrea tem quatro filmes em produção para o ano que vem: estará no suspense Hidden (em que uma família encontra refúgio num abrigo), Birdman (primeira comédia de Alejando González Inãrritú, sobre um ator que quer reviver seus dias de glória), The Silent Storm (sobre o dilema de uma esposa prestes a trair o marido com um delinquente) e o televisivo The Money (em que uma família sofre com um patriarca controlador). Ainda bem que veremos o talento da moça por muito tempo.
Andrea em O Pior dos Pecados: 17 anos beirando os 30.
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