sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ladies & Gentlemen: Maggie Gyllenhaal


Margareth Ruth Gyllenhaal nasceu em 1977 na cidade de Nova York e se consolida cada vez mais como uma das atrizes mais carismáticas do repertório de Hollywood. Além de ser filha do diretor Stephen Gyllenhaal  e da roteirista/produtora Naomi Foner, também é a irmã de Jake Gyllenhall. Mesmo assim, a moça deve ter achado que havia poucos talentos na família e acabou casando com o ator Peter Sarsgaard em 2006. Apesar de ter participado de grandes produções nos últimos anos, foi no cinema independente que Maggie conseguiu seus melhores papéis. Ela estreou no cinema aos quinze anos e participou de algumas produções televisivas. As coisas começaram a melhorar depois que participou da comédia Cecil Bem Demente (2000) do papa trash John Waters. O papel era pequeno, assim como de seu filme lançado no mesmo ano seguinte, Os Garotos de Minha Vida (2001) estrelado por Drew Barrymore. Destaque mesmo recebeu quando interpretou a irmã mais velha de seu mano Jake no cult Donnie Darko (2001) de Richard Kelly. Embora os papéis pequenos continuassem aparecendo, os convites começaram a vir das mãos de diretores importantes como Spike Jonze (Adaptação/2002) e George Clooney (Confissões de uma Mente Perigosa/2002). Diante de tantos personagens simpáticos, foi uma grande surpresa quando aquela atriz de sorriso meigo e olhos grandes apareceu na pele da masoquista Lee Halloway em Secretária (2002), filme que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro e convites para papéis mais expressivos. O papel era tão complexo (e incômodo) que sua atuação no ano seguinte em O Sorriso de Mona Lisa (2003) - estrelado por Julia Roberts - parecia claramente um desperdício. Foi depois das ousadias do filme de Stephen Shainberg que apareceram os papéis no engenhosos Mais Estranho que a Ficção (2005) de Marc Foster e como a autora de livros infantis em crise de relacionamento em Totalmente Apaixonados (2005). Talvez pelos papéis de moças comportadas ela precisasse estravazar seu lado mais obscuro em SherryBaby (2006). O filme permanece inédito no Brasil com a história de uma ex-presidiária que tenta reconquistar a filha enquanto lida com sua vida sexual conturbada e as drogas. Se o filme tinha tudo para descambar para o melodrama, Maggie consegue fazer do filme algo comovente e honesto com mais uma atuação indicada ao Globo de Ouro. Depois de participar de um dos episódios de Paris, eu te amo (2006), dublar a babysitter de A Casa Monstro (2006) e enfeitar As Torres Gêmeas (2006) de Oliver Stone, a atriz substituiu Katie Holmes como a amada de Batman em O Cavaleiro das Trevas (2008). Em 2009 ela topou o papel que lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar de sua carreira. Em Coração Louco (2009) ela é Jean Caddock, jovem jornalista que arrisca um romance com um cantor de música country que tenta colocar a vida nos eixos. Sua parceria com Jeff Bridges foi lembrada pela Academia na categoria de coadjuvante. Neste ano ainda teve uma pequena participação no filme mais ignorado de Sam Mendes, o curioso Distante Nós Vamos, que mostra um retrato dos EUA a partir de um casal que pretende comprar uma casa.   Ano passado Maggie apareceu nas tela como a mãe interiorana dos pirralhos de Nanny McPhee e as Lições Mágicas (2010). Mas depois de tantos papéis caretas ela cavou uma vaguinha no filme sobre a criação acidental dos... vibradores! O filme deve estrear ainda neste ano com o sugestivo nome de Hysteria.  


SherryBaby: segunda indicação ao Globo de Ouro.

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