Bronze: o androide traidor. |
3º Prometheus (2012) Nascido em Hedelberg na Alemanha (terra do pai) e criado na Irlanda (terra da mãe), começou a carreira no cinema em 2007 e logo chamou atenção de grandes diretores por sua capacidade de expressar muito em interpretações econômicas, talvez seja por isso que Ridley Scott o considerou a melhor escolha para viver o ardiloso androide David, que pode até parecer confiável, mas tem suas próprias ambições de brincar de Deus com seus criadores. Esqueça os aliens, o foco deste filme e de sua sequência (Covenant/2017) é David e seus experimentos. Pouca gente curtiu, mas ainda aguardo o fim da trilogia.
Prata: o prisioneiro faminto. |
2º Fome (2008) Michael John Edward Fassbender começou sua carreira no audiovisual em 2001 na série Band of Brothers e depois de uma participação em 300 (2006) de Zack Snyder já se tornou um ator badalado no filme seguinte dirigido por Steve McQueen. O filme ambientado em 1981 narra o cotidiano de um presídio com prisioneiros vinculados ao IRA, até que uma manifestação gerou a famosa greve de fome liderada por Bobby Sands. Fassbender está magnífico na pele de Sands em sua extremada verve política e sua personalidade um tanto assustadora. O filme foi exibido no Festival de Cannes, onde ganhou o Caméra D´Or, destinado a diretores estreantes e lançou luz à carreira do ator e do diretor.
Ouro: o ninfomaníaco depressivo. |
1º Shame (2011) Em seu filme seguinte, McQueen escalou novamente Fassbender para protagonista e lhe rendeu alguns desafios: cenas de nudez frontal, sexo e a personalidade complexa de um sujeito viciado em sexo. No entanto, o filme é pesaroso, melancólico e deprimente. O ator vive Brandon, que vê sua rotina de vícios ruir quando a irmã passa a viver com ele. Não sabemos muito sobre a vida deles, mas quando ela diz que "nós não somos pessoas ruins, apenas passamos por coisas ruins", a mente do espectador viaja imaginando o que os dois já passaram. Fassbender foi eleito o melhor ator no Festival de Berlim, foi indicado ao Globo de Ouro e foi esnobado no Oscar (talvez por conta daquela famosa piada de George Clooney sobre taco de baseball).
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