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Bronze: a amiga fiel. |
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3º Madame Satã (2002) Desde a primeira vez em que assisti este jovem
clássico do cinema nacional, tive a impressão que qualquer outra atriz
teria deixado Laurita menos interessante. Na pele da amiga e companheira
do lendário malandro da Lapa, Marcélia está luminosa e, mesmo que tenha pouco tempo de tela, sua presença é marcante e mantêm o interesse da plateia por sua personagem
do início ao fim. Ela é a principal figura feminina de um grupo de
pessoas que se configura enquanto uma família incomum na periferia do
Rio de Janeiro. Pelos trabalhos marcantes, ela e Lázaro Ramos foram premiados no Grande Prêmio Cinema Brasileiro.
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Prata: a bailarina aposentada
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2º Pacarrete (2020) na pele da professora de dança aposentada que sonha em se apresentar no aniversário da cidade onde vive, Marcélia Cartaxo apresenta um trabalho bastante diferente das personagens introspectivas que viveu desde o início de sua carreira nos cinemas. Usando um tom de voz mais elevado, o maior desafio da atriz foi ficar convincente como uma bailarina experiente (as dores nos pés que o diga). Pelas transições constantes da personagem, a atriz recebeu mais um prêmio no GP do Cinema Brasileiro, agora devidamente rebatizado de Troféu Grande Otelo.
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Ouro: a ingênua perdida. |
1º A Hora da Estrela (1985) Nascida em Cajazeiras em 1962, a paraibana se tornou a primeira atriz brasileira a ganhar o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim pelo seu trabalho como a antológica personagem da obra de Clarice Lispector. Marcélia tinha dezoito anos quando foi descoberta pela diretora Suzana Amaral em uma peça de teatro. A forma como a atriz desaparece no papel se tornou um marco no cinema brasileiro e uma verdadeira referência na carreira da atriz. Diante das histórias que conta sobre as vezes em que ensaiava escondida da família e pegava dinheiro emprestado com o santo padroeiro da cidade já dão mostras de que vale fazer um filme sobre a própria Marcélia.
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